:: nov/2015
Ensaios ‘Negra Cor de Verão’ começam neste mês
Informações LK Comunicação
Alô, galera bonita, tem novidade muito bacana na área, “Negra Cor de Verão”. Para a galera que for dá uma passadinha em Salvador fica aqui a nossa dica para você, não deixe de conferir o único ensaio que acontece na areia da praia em Vilas do Atlântico. O primeiro ensaio começa no próximo dia (18), a partir das 20 horas, na Barraca Maré Blu.
Essa é a chance de curtir aquela “prainha”, degustar uma boa e velha gelada, azarar e curtir um bom som com Adelmo Casé e sua turma. Lembrando que já no primeiro ensaio o cantor lançara seu primeiro DVD de carreira.
“O Negra Cor de Verão é um projeto simples e gostoso de fazer. Geralmente, os shows acontecem em lugares fechados ou com pouca presença da natureza. O fato de acontecer na praia, com a brisa do mar, já traz uma sensação de paz e leveza ao evento. O mar é inspirador. A areia nos pés também nos remete a sensações e lembranças prazerosas. Juntar tudo isso com música faz do Negra Cor de Verão um projeto diferente e marcante”, diz Adelmo, frontman da banda. :: LEIA MAIS »
Vida
Para Manoel
Por Luiz Cláudio Sena
Vou morrer. Aos poucos, a idéia da morte vai se acomodando. Aos poucos,saber-me efêmero vai se transformando numa constatação indolor. Aos poucos, poruma certa aproximação – cumplicidade, ou co-gestão – com o processo criativo universal (ok, chamai-o de Deus), meio que vou me convencendo de que também eu estou submetido à grande regra: fenecer.
Vou morrer. Olho para trás e vejo que as múltiplas, diversas e complexas perguntas feitas a mim mesmo e ao mundo ao meu redor começam a ser respondidas, não pela leitura dos filósofos, não pelo estudo da cultura oriental e de sua religião, não pela meditação, mas por mim mesmo, inconscientemente. Aos poucos, ao invés de obter respostas, subtraio perguntas. Aos poucos, toda a inquietação se transforma numa confluência, coesão com o todo. Aos poucos, a Verdade, que busquei, me busca. Aos poucos, a resposta, tantas vezes escorregadia, enrosca-se em meu pescoço, cachecol em linha de tricô.
Vou morrer. E me irmano com meus ídolos. Dentro em breve – para a história, o que são 100 anos? – Dentro em breve estarei com Ele. Mas Ele já está comigo. Dentro em breve, deixo de ser protagonista, exclusivista, egoísta, narcisista, para ser tudo, todos, total. Dentro em breve, esta sensação de agora – nirvana, é a sensação – vai consumir-me todo, vai envolver-me todo, e todo me fará viver.
Vou morrer. E só agora, quando deixo de lado toda a seriedade, é que vejo o quanto essa brincadeira é séria. Só agora, pleno, posso revoltar-me, encolerizar-me, reivindicar, gritar, humanizando-me, emocionando-me, permitindo-me, ignorando-me. Só agora, “onde vês eu não vislumbro razão”. :: LEIA MAIS »
Gildelson relembra movimento estudantil e história política de Conquista
Gildelson Felício atualmente responsável pela Secretaria do Trabalho, Renda e Desenvolvimento Econômico, atuou na década de 80 juntamente com amigos e comunidade estudantil no lançamento do grupo “Coração de Estudante”. Foi uma época brilhante em Vitória da Conquista e que culmina hoje com alguns desses membros, dentre eles você, destacados no cenário político municipal.
BM: Isso foi uma prova de que foi construído algo que foi materializado?
GF: A gente sempre lembra com muito carinho da nossa formação dos anos 80, felizmente fim do regime militar, então aquilo foi um aprendizado para todos nós que ao longo da vida crescemos e amadurecemos num caminho reto e sabendo o que queríamos de nossas vidas. Buscamos contribuir com os avanços da cidade e do Brasil, temos o privilegio de fazermos parte de uma geração que está todo mundo atuando em suas profissões e cuidando de seu dia dia e família, mas também com olhar carinhoso para contribuir com o avanço de Vitória da Conquista. Todos de um modo geral mesmo alguns em partidos diferentes, mas, pensando no bem comum e uma postura coerente com o que defendíamos desde a juventude. Nós, que enquanto grupo nunca mudamos de lado, trilhamos como objetivo único o bem estar de Vitória da Conquista e das pessoas do Brasil.
BM: Naquela época, Pedral se colocava como principal líder político da cidade, tínhamos também Sebastião Castro, Elkson soares, o próprio Jadiel Matos e tantos outros. Gildeson e seu grupo surgiu como uma força capitaneando a juventude, e as mudanças aconteceram naturalmente. Hoje você compõe o Governo Participativo, liderado pelos deputados Valdenor e José Raimundo, além do prefeito Guilherme Menezes.
GF: Massa, foi realmente um aprendizado naquele período, tivemos essa oportunidade de militar junto com Pedral que foi dos que não estão vivos ainda (in memorian) a maior liderança politica de todos os tempos de Vitória da Conquista. Pela questão histórica, sendo caçado pelo regime militar em 1964, uma referência da oposição no cenário político da Bahia e que não se curvou ao regime deixando o seu legado. Não fazendo aqui uma avaliação da sua última administração em que ocorreram problemas, convivemos também com Murilo Mármore que foi um bom prefeito. Então, além da militância no meio da juventude nós construímos o PSB aqui desde 1989. Um partido aberto por várias lideranças que já participaram dela, inclusive Pedral e Murillo Mármore que eram filiados à sigla. Dois ex-prefeitos, e Jadiel Matos que veio a falecer sendo vereador do partido, foi o primeiro vereador eleito dessa construção do Partido Social Brasileiro. Mais recentemente outras lideranças, a exemplo, do vice-prefeito Joás Meira e Gilzete Moreira, somos um partido que dialoga com os diversos setores da sociedade. :: LEIA MAIS »
Dom Pepeu conclama cidadãos a promoverem a paz
O Arcebispo da Arquidiocese de Vitória da Conquista, Dom Luiz Gonzaga Pepeu, aproveitou o momento festivo em comemoração aos 175 anos de emancipação política do maior município do sudoeste baiano para fazer uma reflexão em torno do momento vivido pela nossa sociedade.
“Estamos em um momento de festividade e oração, principalmente pela paz. A violência é grande e está em todas as partes, e nós nesse momento de celebração somos chamados por Deus para orarmos e promovermos o bem”, declarou Dom Pepeu.
Dom Pepeu falou também da importância de cada cristão em não só proclamar a palavra de Jesus, como também vivenciá-la. :: LEIA MAIS »
Conquista realizou evento voltado para gestantes; confira
Rua Carlos Gomes volta a fazer parte do circuito de trios elétricos no Carnaval de 2016
Por Gilson Santos (iBahia)
Depois de dois anos fora do circuito do carnaval, a Rua Carlos Gomes, no centro da cidade, voltará a fazer parte da festa. De acordo com a assessoria da Prefeitura, houve um pedido das entidades carnavalescas para reativar o espaço.
Desde o carnaval de 2013 os trios que deixam o Campo Grande seguem pela Avenida Sete de Setembro e encerram o desfile na Praça Castro Alves. Com a mudança, os trios voltam a desfilar pela Rua Carlos Gomes. A programação, no entanto, ainda não foi divulgada.
“Houve uma solicitação enviada pelas entidades carnavalescas solicitando a mudança do carnaval para a modelagem anterior e ela foi aprovada pelo Conselho Municipal do Carnaval (Comcar) há cerca de um mês”, afirmou o secretário municipal de Turismo, Isaac Edington. :: LEIA MAIS »
Albene: “Acredito que esteja na hora de mudar é o momento da alternância de poder”
A internet foi um dos meios que mais facilitaram a comunicação, principalmente entre as pessoas, hoje é possível rever amigos, descobrir lideranças e pensadores. A partir dela muitos cidadãos têm demonstrado suas ideologias partidárias, filosóficas e princípios que norteiam cada um.
Albene Ismar é uma dessas figuras no nosso município, um ativo participante da política em Vitória da Conquista, sobretudo em suas discussões.
BM: Albene, você é um crítico contumaz do governo implantado no país. Eu gostaria que você passasse a sua impressão acerca do momento vivido no Brasil?
AI: Massa, eu tenho opiniões, não sou radical, porém, não sou filiado a partido algum, o que aconteceu no Brasil principalmente nos últimos oito anos são situações que nos deixam estarrecidos. Institucionalizou-se a propina, corrupção, não que nunca houvesse existido, sempre existiu desde momentos históricos de nosso país. Existe a corrupção até mesmo dentro do nosso lar em pequenas ações que nem percebemos. Agora tirar bilhões de um país que poderiam ser investidos na educação, no saneamento, nas estradas e infraestrutura para ir para o bolso dos políticos corruptos, é inadmissível. Não entendo o porquê de uma Copa e uma Olimpíada neste momento, ao invés disso, poderíamos estar investindo em escolas e hospitais bem equipados para atender as necessidades da população. Essa transposição do Rio São Francisco, por exemplo, essa é uma situação que já fizemos estudos, eu fiz Engenharia, e até mesmo na década de 50 já tinha se feito uma avaliação quando o rio ainda era de uma grande imponência, hoje o Velho Chico em alguns locais é praticamente um sobrevivente. Devia recuperá-lo, e ao contrário de se gastar tanto, se criarem pequenos canais aqui mesmo na Bahia, e claro, fazer outros estudos para o Nordeste.
BM: Você acredita que se o candidato das últimas eleições, Aécio Neves, vencesse a corrida presidencial ele seria a solução e amenizaria esse quadro atual?
AI: Não seria muito diferente do quadro atual não, teria uma coisa que seria a credibilidade, porém, acho que ele “pulou fogueira” em não se eleger. Tudo que tem estourado e o que pode vir adiante estava maquiado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), eles acham que podem mentir e esconder a realidade. É complicado você achar que se o Aécio entrasse consertaria o que está aí, não ia consertar nada, ao contrário, ele mostraria, mas, o partido atual iria pôr a culpa dessa crise por conta da chegada dele à presidência. O responsável por todo esse momento que enfrentamos é o PT e não começou agora com Dilma não, já vem desde 2008, quando Lula falou que a crise nos EUA era uma “marolinha” e começou a gastar dinheiro de forma desmedida. Não sou contra o Partido dos Trabalhadores, por exemplo, acho a administração de Guilherme aqui na cidade muito boa e não tenho o que reclamar. Claro, existe uma ou outra discordância isso é natural. Penso que é preciso aparecerem novas lideranças, só que hoje em dia está difícil a política está tão “suja” que os novos líderes não querem aparecer ou se misturar nesse meio. :: LEIA MAIS »
Bell lança novo hit para o verão antes de show em Conquista
O cantor Bell Marques acaba de lançar oficialmente a música ‘Desce Coladinho’, composição de Leo Corrêa. A novidade, já vinha sendo testada nas redes sociais foi aprovada pelos fãs e vai ser uma das apostas do artista para o Carnaval de Salvador 2016.
O single também vai integrar o repertório de inéditas do primeiro DVD de sua carreira solo, que vai ser gravado no réveillon do Marina Park Hotel, em Fortaleza, com participação de Wesley Safadão e Oito7Nove4.(Fonte: iBahia)
Cícero Amorim: uma história de dedicação à Conquista
Natural de Afogados de Ingazeira, no agreste pernambucano, o empresário Cícero Amorim traz ao longo de seus 95 anos, a dedicação e luta que o fizeram uma das grandes personalidades de Vitória da Conquista.
Desde sua chegada ao sudoeste baiano são 64 anos dedicados a muito trabalho e esforço, que fazem do proprietário da empresa C Amorim, especializada em acabamentos para construções, uma das figuras mais respeitadas da sociedade conquistense.
BM: Como foi sua chegada a Vitória da Conquista?
CA: Vim por intermédio de meu irmão José Amorim, ele viajando comprou um caminhão em Pernambuco, no ano de 1946, e fez a viagem para São Paulo; o primeiro pau de arara trazido para capital paulista foi com ele. Meu irmão tinha recém chegado da II Guerra Mundial, onde combateu como soldado expedicionário e nessas andanças após o período em que serviu e já com o caminhão, acabou descobrindo a cidade de Vitória da Conquista. Aqui ele arranjou uma namorada e falou comigo que iria se mudar para cidade, e me perguntou se não tinha interesse em vir com ele, pois o comércio era muito bom. Eu já tinha começado lá em Ingazeira com uma mercearia e padaria. Mas, resolvi vir para o sudoeste baiano, após conseguir vender meu comércio no finalzinho de 1950, em Pernambuco.
BM: O Seu ramo de negócio sempre foi material de construção?
CA: Logo quando cheguei aqui foi armazém, Silva Cereais, acompanhando um sergipano que vendia de tudo e tinha uns armazéns. Cheguei a ter armazém também, e daí aluguei a fábrica de bebidas Guarani. Fiquei com o armazém e a fábrica que produzia vinhos, cerveja preta e o guaraná Lucy. Depois chegou um camarada com a fábrica de balas Branca de Neve, lá de Caruaru, que depois eu comprei. Acabei ficando com as duas fabricas só que meu comércio mesmo era o armazém. Já em 1962, fechei o comércio de cereais e passei pra o ramo de ferragens. :: LEIA MAIS »
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