O nome da prefeita reeleita Sheila Lemos, para compor uma chapa majoritária estadual, cada vez mais ganha espaço junto à imprensa. Nós temos que lembrar que essa história remonta aos tempos do ex-prefeito Herzem Gusmão, que começou a demarcar território a partir do momento em que venceu as eleições aqui em Vitória da Conquista, tirando do poder o Partido dos Trabalhadores, que governava a cidade há 20 anos. O prefeito Herzem, investido de um discurso forte, de direita e com ânimo antipetista, ganhou notoriedade. Não temos dúvida de que era verdadeira a possibilidade de o prefeito fazer parte da chapa do pretenso candidato ao governo do estado, ACM Neto. E por que Herzem? Porque, exatamente por esse perfil combativo, com seu vozeirão que lembrava bastante os seus tempos de radialista e, conforme dissemos, por sua postura ao assumir um projeto de direita e antipetista.

Só que fui chamado por um amigo que me falou sobre informações em Salvador. Nos bastidores, ele me passou os detalhes e as pessoas que estavam na reunião, indicando que o nome da atual prefeita Sheila Lemos era veiculado com maior densidade em relação à chapa majoritária. Isso, por ser mulher e, evidentemente, por estar aqui também no sudoeste do estado. Ela ainda não tinha participado, ainda não tinha assumido a sua gestão, que encerra agora, neste dezembro, e recomeça, claro, em janeiro de 2025.

A prefeita Sheila Lemos, sem dúvida alguma, como já dissemos, por ser mulher e por estar no sudoeste do estado, uma região fortíssima, teve seu nome cogitado. Naquela oportunidade, ainda não se falava na candidata à vice de ACM Neto, Ana Coelho, que foi a empresária da rede de comunicação do estado, da TV Aratu. Hoje, o nome de Sheila é ainda mais forte para fazer parte da chapa majoritária. Contudo, ela já me disse, lá atrás, que não pretende ser candidata e que não gostaria nem de falar do assunto. Isso foi antes das eleições.

Fica esse registro. E, por último, ouvimos uma fala dela, inclusive no blog do nosso querido amigo, o jornalista Giorlando Lima, confirmando que cumprirá o seu mandato. Mas política é política. Fica esse registro, e isso é bom, porque aquece a discussão política.