O Maracanã assistiu mais um grande clássico do futebol brasileiro. O maior, talvez, no mínimo, o mais apaixonado, e desta feita, ao final, o placar sorriu para a equipe cruzmaltina que pode apanhar para si a célebre frase de que “nada dura para sempre”, inclusive, a má fase no futebol que tanta tristeza vinha trazendo ao torcedor do time que se despediu recentemente do seu maior ídolo, Roberto Dinamite.

xxxxxxxxxxxx

Foi um golaço, um “três dedos” de fora da área, indefensável, que permaneceu até o final do jogo transbordando o coração do torcedor da equipe de São Januário de alegria, uma prova que o investimento que está sendo feito no clube vem dando certo, e ontem foi o sinal claro de que ventos fortes de bons resultados já começam a se desenhar para uma multidão espalhada por todo o país que vem pacientemente esperando que essa tempestade chegue ao fim. O resultado de ontem, com mais um pênalti perdido, já foi a senha de que o sofrimento está chegando ao fim.

xxxxxxxxxxxx

A vitória de ontem não foi obra do acaso, não é aquela velha história de que “clássico é clássico”, os times se agigantam quando eles acontecem, pode até ser, mas não no jogo de ontem. Foi um clássico sim, mas foi principalmente um resultado merecido, convincente, já vinha se desenhando e, finalmente, sentimos que o torcedor está vendo um grande de time surgir das cinzas.

xxxxxxxxxxxx

O Vasco ressurge forte, alegra o seu torcedor apaixonado que nunca desistiu. Em Vitória da Conquista, por exemplo, ontem uma massa dormiu feliz, realizada, viu o seu time vencer e o seu adversário não foi qualquer time, foi o seu principal adversário, que valoriza ainda mais a sua expressiva vitória: ontem o Flamengo deixou o Maracanã com uma derrota que mexerá com a estrutura emocional dos seus torcedores.