:: 14/mar/2023 . 16:42
Duplicação da Rio Bahia continua sendo a grande grita de Conquista e região
Se depender da disposição e boa vontade da Via Bahia, a duplicação da BR116, a quilométrica Rio Bahia, jamais sairá do papel, as tentativas de “engodo” continuarão e o progresso da nossa cidade e de todo o sudoeste do estado serão um fato irreversível, não terá fim, e com isso, o que é pior, a nossa gente continuará chorando a morte dos seus entes queridos em desastres e atropelamentos que poderiam ser evitados.
No próximo sábado, 17, o Movimento Duplica Sudoeste receberá o representante da Via Bahia, às 08h30 no CEMAE, para mais uma discussão sobre esse imbróglio que envolve Vitória da Conquista e toda a nossa região.
A reunião será aberta, a presença da população é importante, indispensável, como já dissemos em matéria anterior ainda no mês de fevereiro. A cidade não precisa ser hostil ao ilustre convidado, o Sr. José Bartolomeu, mas ele não poderá chegar aqui e encontrar uma plateia contemplativa, mansa, ao contrário, os participantes deverão fazer ecoar em todo o recinto o brado firme, a voz de indignação de uma sociedade que não vê o seu pleito atendido. Ou melhor, o seu direito.
Já deu certo, Zé!
Hoje no Agito Geral: a prefeita presta conta; Júnior Farias fala e Rita Pithon canta
A entrega do estádio Murilão no Ibiraquera movimentou o mundo esportivo de Vitória da Conquista, foi uma festa na manhã do último domingo, muita gente presente ao equipamento esportivo, agora cheio de opções para a população aproveitar. Além do gramado sintético, o Murilão oferece pista para atletismo, academia e outras opções de lazer.
Hoje a prefeita Sheila Lemos fala da entrega do estádio e presta conta de outras obras que o seu governo realiza.
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Júnior Farias é um jovem empresário, visionário, ao lado do pai Joaquim Farias revolucionaram o mercado ótico na região sudoeste da Bahia. Os dois, contando com a sensibilidade da Dona Val Farias, colocaram a Mercadótica como a marca preferida do público consumidor. :: LEIA MAIS »
Escola Normal de Conquista e Anísio Teixeira
Por Luiz Ibiapaba*
No dia 20 deste mês, o nosso querido INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EUCLIDES DANTAS estará completando 71 anos de existência fecunda, semeando ideais, formando gerações, colhendo os louros sociais.
Na década de vinte, surgia, na cidade de Vitória da Conquista, o ensino primário particular, com a fundação dos colégios Brasil e Sertanejo. Este último dispunha de internato e era dirigido pelo Professor Euclides Dantas, um dos baluartes da educação antiga de Vitória da Conquista. Aqueles colégios tiveram vida muito passageira. Não havia, ainda, em Vitória da Conquista, uma rede pública de ensino, nem mesmo uma unidade de ensino municipal ou estadual.
Em 1925, o Governador Góes Calmon convida Anísio Teixeira, advogado recém formado, para a função de dirigir a educação na Bahia. Desde aí, alicerçado na ideia de educação para a democracia e da educação como função pública, prega, além da difusão e fiscalização do ensino primário, a necessidade de um ensino de qualidade. Defende também a revisão do ensino secundário, aumentando o número de estabelecimentos, não só na capital do Estado, mas, principalmente, no interior.
A partir de 1926, sob a influência das Conferências Nacionais de Educação, promovidas pela então Associação Brasileira de Educação, a educação pública, em todo o Estado, ganha novo impulso. Surge um discurso forte sobre a necessidade de os Governos Federal e Estadual investirem mais na educação pública.
Em 1926, o então Diretor Geral da Instrução Pública do Estado da Bahia, Professor Anísio Teixeira, inaugurou a Escola Normal de Caetité, o que despertou em Vitória da Conquista a necessidade também de uma Escola Normal nos moldes da de Caetité. Mas Vitória da Conquista não possuía sequer uma escola primária pública.
Em 1932, o Professor Euclides Dantas, naquela época diretor do Colégio Marcelino Mendes, com o Doutor Francisco Bastos e o então Prefeito Deraldo Mendes, pleitearam junto ao Interventor Federal da Bahia, Tenente Juracy Magalhães, uma Escola Normal, nos moldes da existente em Ilhéus. O Governador Juracy Magalhães atendeu parcialmente o pleito, construindo, em 1935, o Grupo Escolar Barão de Macaúbas, escola estadual que, durante muito tempo, ostentou o status de melhor casa de ensino da cidade.
Em 1940, quando a cidade acordava para o progresso com a abertura da Rodovia Federal Rio-Bahia, não havia aqui o ensino secundário, ou seja, o curso ginasial. Muitos alunos terminavam o curso primário e não tinham como progredir nos estudos, a não ser aqueles que dispunham de recursos financeiros para estudar em Salvador ou em outras partes do país onde existiam outros cursos.
Foi aí então que, em 1940, influenciado por Anísio Teixeira que se encontrava afastado, compulsoriamente, da gestão pública e da educação, por motivos políticos e ideológicos, e residindo em Caetité, influencia um grupo de professores e intelectuais a vir para Vitória da Conquista, com o fim de atuar em educação. O historiador Mozart Tanajura, o velho, denominou esse grupo de “a Plêiade de Caetité.” :: LEIA MAIS »
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