A visão de que “governos que gastam com festas são gestores irresponsáveis” já é coisa do passado. Claro, excetua-se as contratações feitas por prefeitos de pequenos municípios que não tem nenhuma vocação turística e muito menos hotéis para hospedar as atrações, lamentavelmente, é o que mais ocorre pelo Brasil a fora.

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Em se tratando de Salvador, por exemplo, o investimento nos grandes nomes da música baiana é mais do que certo, é indispensável fazê-lo. É um gesto de acolhimento aos turistas que chegam do mundo inteiro, lotam os hotéis, gastam no comércio, invadem os restaurantes, o retorno é certo.

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O governo estado e o prefeito de Salvador não só acolhem os turistas, como também prestigiam o folião pipoca que não compra os abadás dos blocos e muito menos os camarotes, portanto, quando Jerônimo Rodrigues e Bruno Reis, governador e prefeito, respectivamente, investem nas contratações de Bell e Ivete, o fazem na certeza que acertaram.

Olhe, como disse certa vez um ex-atacante do Galícia de Salvador: “atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”.