:: 17/out/2025 . 19:46
Sheila Lemos aposta na força do grupo para eleger Wagner Alves deputado estadual, define Artur Maia como federal e mantém diálogo aberto com outros nomes.
Na política, como em tudo na vida, é preciso planejamento. Nada acontece por acaso. Uma candidatura não se constrói de um dia para o outro. É preciso tempo, articulação e, sobretudo, confiança para que o eleitor veja em determinado nome uma opção sólida, alguém em quem possa depositar seu voto com segurança.
E é exatamente isso que está acontecendo em Vitória da Conquista. A prefeita Sheila Lemos, com sua maneira tranquila e firme de conduzir o grupo político, começou a desenhar o projeto eleitoral para 2026. Ela acredita que o município precisa de representantes verdadeiramente ligados à cidade, pessoas que conheçam a realidade local e que sejam vistas entre os conquistenses, nos bairros, nas feiras, nas comunidades, e não apenas em época de eleição.
Dentro dessa lógica, a prefeita lançou o nome do advogado Wagner Alves, seu esposo, como pré-candidato a deputado estadual. A decisão, que começou como uma discussão interna, hoje ultrapassa os limites do grupo político e ganha espaço na cidade, nas rodas de conversa e nos bastidores.
Sheila aposta na força do trabalho que vem desenvolvendo ao longo de dois mandatos, o primeiro concluído com êxito e o atual, em pleno andamento, acreditando que a credibilidade construída é o alicerce ideal para consolidar a candidatura de Wagner. :: LEIA MAIS »
Chapa majoritária de Jerônimo enfrenta impasse: Rui Costa, Jacques Wagner e Ângelo Coronel disputam duas vagas ao Senado.
Sem dúvida alguma, embora os discursos de Jacques Wagner, Rui Costa e Ângelo Coronel transmitam serenidade, o clima dentro da base governista está longe de ser tranquilo. As falas públicas tentam, na verdade, acalmar os correligionários e manter a aparência de unidade em torno do governador Jerônimo Rodrigues, candidato natural à reeleição em 2026.
Jerônimo é o nome do grupo, tem o direito e o respaldo político para tentar mais um mandato. É provável, inclusive, que o seu atual vice, Geraldinho, seja mantido na chapa majoritária. Isso porque os irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima, com toda a sua experiência política, vêm costurando nos bastidores a manutenção dessa composição.
Mas o verdadeiro ponto de tensão está nas duas vagas para o Senado Federal, que se tornaram objeto de disputa intensa e silenciosa. De um lado, Rui Costa, ministro da Casa Civil e ex-governador, carrega um capital político expressivo e uma imagem consolidada entre os baianos, fruto de uma gestão que deixou um legado. De outro, Jacques Wagner, o “galego”, experiente estrategista e articulador nato, figura central do PT nacional, comparado, inclusive, ao papel que José Dirceu exerceu no passado como cérebro político do lulismo. :: LEIA MAIS »
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