Estamos relatando aqui algo que é comum na política: as eleições passam, muitos desmontam os palanques, enquanto outros insistem em mantê-los de pé, trazendo à tona questões que, na verdade, já deveriam ser superadas. O sistema político brasileiro, para aqueles que têm um mínimo de compreensão, demonstra que, no período pós-eleitoral, não basta apenas descer dos palanques adversários; eles devem ser desfeitos por completo. Respeito, diálogo e pragmatismo são fundamentais.

Infelizmente, muitos continuam a insistir em uma política de negação e discórdia, o que acaba influenciando negativamente os jovens que estão começando na política. Esses jovens acabam perdendo a real noção do que é democracia, das ações republicanas e do espírito democrático que deveria reger as disputas. A política e os enfrentamentos devem se limitar às urnas. Assim que os votos são apurados e o resultado é conhecido, os políticos devem agir com pragmatismo e trabalhar para que as cidades sigam seu curso normal.

Digo isso porque, desde que assumiu o mandato, Sheila, eleita em uma chapa capitaneada pelo ex-prefeito Herzem Gusmão — que, infelizmente, faleceu durante o mandato —, adotou uma postura que ela chama de “política da boa vizinhança”. Isso significa que, mesmo com adversários que disputaram contra ela nas eleições, a prefeita declarou que, após a disputa, seu foco seria a cidade. Sheila passou a dialogar com todos os partidos, independentemente de suas ideologias.

A prefeita foi eleita com quase 60% dos votos dos conquistenses e, desde então, não tem parado. Na última quarta-feira, esteve na residência de praia do senador Ângelo Coronel, onde encontrou lideranças do partido Avante. Sheila segue articulando, movendo peças e projetando o futuro. Vamos observar o que virá daqui para frente.