A avenida foi a Cuiabá, mas as ruas adjacentes estavam tomadas de carros, enquanto dentro da sede do comitê uma multidão se acotovelava para ver de perto os candidatos a prefeito e vice, Waldenor e Luciana, respectivamente. Na noite de ontem, os dois deram início oficial à campanha em busca de retomar o governo de Conquista para o comando do Partido dos Trabalhadores, perdido em 2016 para o falecido prefeito Herzem Gusmão.

“O time esteve completo”, como costumam dizer, referindo-se às lideranças que compõem a linha de frente do governo Lula, Jerônimo, Wagner e Rui aqui em Conquista: Zé Raimundo, Fabrício Falcão e Guilherme Menezes, artífices da vitória do PT em 1996, que liderou a administração da cidade por vinte longos anos.

Dirigentes partidários, líderes de diversos segmentos da sociedade conquistense, vereadores, candidatos à Câmara Municipal — no semblante de cada um, havia a expectativa de que ali, na Zona Oeste, estava começando uma longa caminhada rumo a um objetivo: polarizar a campanha, alcançar um possível segundo turno e, em seguida, tentar convencer a população de que “Conquista precisa voltar a experimentar os vinte anos de governo que teve com o PT, durante os mandatos de Guilherme Menezes e Zé Raimundo.”

Waldenor e Luciana são nomes que poderíamos chamar de uma chapa “conceitual e ideológica”. Ambos possuem sólido conhecimento acadêmico e esperam conquistar os votos de profissionais liberais, universitários, professores e advogados. Segundo o próprio staff político deles, “contamos com a militância, que é um exército”, e assim partem em busca desse eleitorado que gravita em torno dos polos de centro-esquerda e centro-direita.

Estamos diante de um cenário em que quatro nomes “brigam” para chegar à Praça Joaquim Correia, onde apenas um se sentará na cadeira que tantos nomes tiveram a honra de ocupar, como Edvaldo Flores, Fernando Spínola, Orlando Leite, Nilton Gonçalves, Jadiel Matos, Raul Ferraz, Gildásio Cairo, Pedral, Hélio Ribeiro, Murilo Mármore, Guilherme Menezes e Zé Raimundo.