Até quando Nonô e Lúcia vão continuar “tocando a bola” no meio de campo?
A pergunta “Até quando Nonô e Lúcia vão ficar tocando a bola no meio de campo?” se refere ao fato de que os dois candidatos à prefeitura de Vitória da Conquista fazem parte da base do governador Jerônimo Rodrigues. Ambos integram um grupo heterogêneo cujo projeto político é reeleger o ex-secretário de Educação do estado, que tem como objetivo permanecer no Palácio de Ondina.
Portanto, essa analogia com o futebol, de “tocar a bola” sem “atacar”, e a ideia de que o “empate” está bom para todos, deve cair por terra. Isso ocorre porque nem o deputado Waldenor Pereira, nem a vereadora Lúcia Rocha conseguirão permanecer indiferentes a uma realidade que parece “nua e crua”: a prefeita Sheila Lemos irá para o segundo turno, e os dois “brigam” entre si pelo direito de disputar com a atual gestora conquistense a cadeira principal na praça Joaquim Correia, sede da prefeitura.
Até o momento, só vemos a marcação cerrada sendo praticada contra a prefeita. E entendemos essa situação, afinal, o propósito principal é devolver o poder administrativo ao comando do PT, perdido para o ex-prefeito Herzem Gusmão, antigo aliado de Guilherme Menezes, Zé Raimundo e Waldenor Pereira. Contudo, como dissemos, apenas um, Nonô ou Lúcia, irá ao segundo turno. Assim, mesmo que não percam a ética, e acreditamos que isso não ocorrerá, as duas torcidas, os fãs incondicionais, cobrarão dos dois uma posição mais firme e dura na tentativa de desgastar a imagem do oponente diante da sociedade, que terá que decidir quem melhor representará a cidade, caso eleito(a).
É verdade que o governador não mediu esforços para unir Waldenor e Lúcia ainda no primeiro turno, mas não deu certo. Alguns pensaram que a vereadora do MDB estaria blefando, mas ela manteve a candidatura e se assegurou no que disse o mandatário baiano: “Em Conquista, nós temos dois candidatos.”
Enfim, o jogo continuará no “meio de campo” ou, antes de terminar o primeiro tempo, Waldenor e Lúcia mudarão de tática?
Nota: Temos profundo respeito pela candidatura do advogado Marcos Adriano, mas, neste momento, não a consideramos relevante para o contexto desta matéria. Em outra oportunidade, abordaremos o tema. E serei breve.