Brasil fora da Copa América, e agora, o que fazer?
Sempre fui apaixonado por esporte, especialmente por futebol. Existem muitas coisas que me motivam a viver, sempre me motivaram a ver o mundo de forma positiva, por isso a cada amanhecer eu agradeço a Deus por mais um dia, pela oportunidade de produzir, e principalmente, de poder realizar as coisas que me são possíveis para justificar a minha vida ao mundo. O esporte, o futebol, as competições sempre foram o elixir para motivar a minha vida.
Na minha juventude, eu acordava cedo e seguia para as escolas em busca dos amigos para realizar competições esportivas, torneios intercolegiais, festivais de música, gincanas, e assim a vida seguia como se nunca tivesse fim.
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O futebol, entre os esportes, sempre foi a minha grande paixão. Além de promover as competições, eu também jogava, e, segundo relatos de amigos, eu jogava bem (como é bom ter amigos! Rs…).
O futebol passou a ser um orgulho para mim. Como brasileiro, eu me sentia o máximo. Afinal, tínhamos Pelé, éramos tricampeões do mundo, referência mundial; o futebol preenchia a minha vida, era o meu Biotônico Fontoura, desde os tempos de menino na minha querida Condeúba. Nas eliminatórias para disputar a Copa do Mundo, já sabíamos que venceríamos nossos adversários, os resultados sempre eram goleadas.
O tempo passa, tudo muda, a evolução é clara, o mundo globalizou, os “gringos” aprenderam a jogar futebol, começaram a nos vencer. Já não somos os únicos; até técnicos estrangeiros vieram treinar nossos clubes. Não temos mais estádios, temos arenas, o futebol ganhou outros ares, mercantilizou-se, distanciou o torcedor das arquibancadas, perdeu o cheiro de povo. Apesar de tudo, o futebol continua sendo uma grande paixão, e eu continuo apaixonado por ele.
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É verdade, eu continuo jovem, jovem de espírito. Minha mente continua produzindo, continua fértil, só que o meu, o nosso corpo, envelhece, não acompanha a mente, o que é natural.
Estou triste com a Seleção Brasileira. Por que ela fez isso comigo? Por que ela perdeu para o Uruguai? Já não bastava o desastre, sim, o desastre da Copa de 50 no Maracanã?
Perdi o meu domingo, a seleção estragou o meu dia. Que pena!
Eu, que não consigo mais correr atrás da bola, tenho como único prazer em relação ao futebol acompanhar pela televisão, e nem isso conseguirei fazer mais, porque perdemos para o Uruguai.
Ainda bem que a vida é feita de esperança. Aguardarei até 2026.