Na manhã de hoje, 9, no plenário Carmem Lúcia, aconteceu uma coletiva de imprensa convocada por vereadores da oposição à prefeita Sheila Lemos que buscam elucidar fatos ocorridos ainda no governo do falecido prefeito Herzem Gusmão, que teria denunciado ao Ministério Público, através de um dos seus procuradores, possíveis irregularidades na Secretaria de Saúde com compras superfaturadas.

É uma situação complicada, o legislativo cumpre o seu dever regimental, esse é o seu principal compromisso com a população, ser órgão fiscalizador do executivo, o que nos chama atenção é a cronologia dos fatos, e me despertou a fala da vereadora Viviane Sampaio, que a denúncia já fora feita lá atrás, em 2020, mas só agora ganha dimensões.

A mesa foi composta pelos vereadores Alexandre Xandó, Viviane Sampaio e Waldemir Dias, todos do PT, além dos colegas Lúcia Rocha, MDB, e Marcus Vinícius, Podemos. Aliás, os dois estão na disputa pela prefeitura de Conquista na mesma chapa, ela buscando ser prefeita e ele vice.

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Existe um detalhe interessante, as denúncias foram apresentadas pelo então prefeito Herzem Gusmão, ainda em 2020, cujo responsável foi um dos seus procuradores. Ora, então o gestor detectou algo errado em seu governo e ele quis que as irregularidades fossem apuradas?

O prefeito partiu, Deus o levou, o que vem a tona hoje é que o procurador fez as denúncias por conta própria, por livre arbítrio, e que já não mais compunha os quadros da Secretaria de Saúde, pois teria pedido demissão do cargo.

Diante do exposto, busca-se jogar a culpa sobre quem? Na política, às vezes, algumas perguntas ficam sem resposta.