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Recordando Marco e Pessoas Históricas (Vitória da Conquista)

Por Helinho Gusmão Filho

Mesmo sendo feriado, Labor sempre faz com que a companheirada permaneça em movimento, no Combate e Em Tempo sempre no afinco da Tribuna da Luta Operária, permanecendo firme na resistência contra os 113, fazendo com que o Grupo Raiz mantenha a semente Germinal garantindo O Trabalho e na certeza de que nunca não haverá O Que Fazer na jornada da luta, até a vitória final.

Assim sendo, reafirmando esse ideário, em Conquista, logo cedinho Melquiades foi à Moranga “abastecer” com cravo e canela e no pátio, do estacionamento ao lado, pegou  o fusca “a gás” e rumou à Alternativa buscando Zélio Passos, dirigindo à Paixão para avisar Etelvino que ele sempre será a grande referência de luta para os trabalhadores rurais e que, pela Greve do Café, sua história será elevada e fortalecendo sempre o lutar por conquistas e direitos e que Dayse já estava arregimentando todas as leis para garantir esse marco.

Após tomarem café, degustando tapioca e um queijo da hora, Melquiades e Zélio rumaram à casa de Zé Novais, trazendo ele, dona Edite (sua esposa) e o filho Milton, à garagem/sede, na Presidente Vargas, para organizarem a reunião extraordinária do PT, para fazer, mesmo de sigla diferente, mas irmanado no lutar, a saudação oficial partidária (participando oficialmente do evento) por Jadiel Matos assumir a Prefeitura de Conquista, após estrondosa vitória pela força popular.

Largando o fusca na garagem/sede, Melquiades e Zélio, a pé, desceram a Rua da Boiada e partiram para o centro em busca da companheirada que estavam nas ruas fazendo panfletagem para a posse do novo e, principalmente, democrático prefeito e já no Beco da Tesoura depararam com Sandra Luna já se preparando para ir às vias de fato com a filha do Nelson, conseguindo eles evitarem e mesmo Sandra esbravejando e querendo brigar, tiraram ela dali e vendo adiante, também, num outro agito, mas por gritaria, Eder pediram ajuda à ele e assim conseguiram sair do Beco e voltaram para a garagem/sede, deixando Sandra aos cuidados de Herculano, que, por força do destino, tinha chegado para a reunião e tinha trazido umas ervas calmantes da Santa Marta e assim fizeram um chá e não só Sandra tomou, mas todos e todas já presentes e o alivio, naquele momento, ali  privilegiou. Após essa calmaria designaram Eder para ir ao alto do Alto Maron avisar Doginha e Pe. Arnaldo para trazerem o povo das CEBs que a reunião já estava pra começar e que não se esquecessem de avisar ao Pe. Zé Carlos  para, também, trazer os Quilombolas que ele estava fomentando na linha do Educação Popular do Paulo Freire.

Já com esses encaminhamentos, Zé Novais, foi até o Orelhão em frente à Casa do Bispo, para lembrar Fit que ele é quem iria fazer o discurso, em nome do partido, pela posse de Jadiel e que seu embasamento, num viés histórico, deveria ser afirmativo pelo conhecimento aprumado de Albertina e com a veia lírica de Heleusa Camara e, antes de tudo, endossado pelo tino político de Eduardo Meira. Desligando o orelhão, Zé Novais retornou à sede/garagem avisando do recado dado e que ele estava feliz, pois sabia que a “fala do PT” que seria destinada à posse de Jadiel (confirmando que já ansioso pela fala) , já denotava ser uma aula magna, pois ela já estava pronta e bem celebrada, por quem a transmitiria, naquele momento, num ato lúdico, através da alegria plena animada por Luizona, no bar de Bilau e de lá, em caravana, já estava vindo uma galera, organizada por Marcelinho, de carona na Chevrolet de Jesulino  e que já não mais seria uma reunião na garagem/sede, mas sim uma festança de ponta e á convite especial do próprio Jadiel, pré anunciada por Helio Boquinha e que Jota Menezes já preparado para o radiar o evento.

Animado pela massa que já acorria à essa festança, Zé Novais, já dispersando o pessoal da garagem/sede, recorreu à Melquiades e Zélio apressarem e irem buscar Dão Barros e Paulo Pires, para vir antecipar a cantoria embalada pelas melodias de Décio Marques e que, antes, passassem na casa de Gilson Moura e o trouxessem para entronizar essa “festa popular” com a declamação do Hino da Conquista, composto por Mozart Tanajura e ditou que Jadiel mandou um aviso dizendo que a posse dele, ao invés de ser na Prefeitura, havia sido transferida para o Memorial dos Desaparecidos Políticos, em frente a Catedral, e que isso ocorreu devido à deferência dele ao companheiro de luta Pericles Gusmão Régis e que pediu ao Maestro Vasconcelos para evocar que a banda, por ele regida, elevasse um bom tom para Jorge Melquisedeque cantar Disparada de Vandré e Everardo Públio de Castro, mais ainda, enalteceria esse momento descrevendo a história de todos e todas que constam nominalmente no Memorial.

Após todo esse celebrar, já se tem a certeza de que o Mongóio será pequeno para que a companheirada possa degustar pratos idealizados pela boa culinária da professora Amelinha, mas o professor Antonio Luiz Santos já antecipou de que ele já garantiu a Canaã como outro espaço alternativo e que o professor Moura já estava lá recepcionando os estrangeiros que vieram para essa festança e que o professor Nery já estava aprumando a voz para entoar a Ave Maria como benção para esse momento glorioso e avisou, também, que Tião já estava pronto para atender qualquer pessoa que viesse a ter as pernas trêmulas para tanta emoção.

Fim dessa festa popular consagrada, dom Climério, juntamente com os posseiros que pela intermediação dele, conseguiram a liberdade, irá abençoar à todos e todas presentes, deixando a certeza de que a Luta continua e o UBUNTU seja sempre o mote para continuarmos no combate e que Vitória da Conquista deverá continuar a ser enaltecida como nosso tesouro imenso e louvado seja sempre essa companheirada PRESENTE que nos impulsiona a seguirmos a delante.

Shalom, Awiri, Axé!

1 resposta para “Recordando Marco e Pessoas Históricas (Vitória da Conquista)”

  • Helio da Silba Gusmão Filho says:

    Amigo Massinha imensamente agradecido por teres publicado essa minha memoria afetiva e construída sobre o primado de um marco histórico e de pessoas queridas, que já nos deixaram, mas que aqui ainda permanecem como referências para a edificação dessa cidade amada: Vitória da Conquista. Sinto-me honrado por essa sua deferêcia. Obrigado. Abraço fraterno.

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alessandro tibo


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