Poderíamos chamar Ressaca do Forró, ou Saideira do Forró, se preferir Bye Bye São Pedro, mas o nome verdadeiro, legítimo, e o que o povo quer é São Pedro da Patagônia. E pouco importa que já esteja chegando o mês de agosto, não importa, caiu no gosto do povo, pode fazer até no mês de fevereiro, todo mundo fica, quem é do bairro, ninguém sai de casa, e quem não mora lá, todo mundo vai, é um festão.

Eu estive lá no domingo para comer a feijoada, o cheiro exalava por todo canto, e vimos o sorriso estampado no rosto de cada morador, todos felizes com os dois dias festa, todos orgulhosos com o sucesso do evento e com a tranquilidade de toda a programação.

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Ricardo Gordo, O Gordo Repórter, como queiram chamá-lo, ele é merecedor desse resultado, ele e todos que fazem parte da Comissão Organizadora do São Pedro da Patagônia. Eles conseguiram reunir mais de vinte mil pessoas em dois dias de festa, foi gente “saindo pelo ladrão”, parecia dia de Vasco x Flamengo no Maracanã, foi muito bacana de ver as pessoas se divertindo, jovens, sozinhos ou em grupos, casais de namorados, marido e mulher, famílias inteiras, tudo valeu a pena, a segurança, atrações que sabem fazer o povo curtir como é o caso do Cacau Com Leite, Danilo Kiribamba, Baião de Dois, Aline Brito, o Charme do Pagode, Banda Rasga Tanga e Bianca Galdino, além da Quadrilha Flor do Panela, que encheu os olhos do público com sua brilhante apresentação.

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Definitivamente, Vitória da Conquista encerrou com chave ouro a sua programação de forró, e o São Pedro da Patagônia fez jus a tradição de que a nossa gente sabe se divertir em paz.

O saldo foi positivo e com certeza a voz do guerreiro Ricardo Gordo ecoou pelos quatro cantos da Patagônia com o seu inconfundível jargão: “Até 2024, se assim o nosso bom Deus permitir!”.