Nas eleições municipais de 2020, a vereadora Lúcia Rocha se distanciou cada vez mais de Dona Irma, mãe da prefeita Sheila, já que mantinha com a primeira uma certa rivalidade desde os tempos do legislativo, quando as duas disputavam espaços na política local. Acirrou muito mais por causa das siglas MDB e o então DEM, que hoje é o União Brasil.

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Lúcia foi candidata à ALBA com as bençãos dos irmãos Vieira Lima, caciques do MDB, e pela conjuntura política estadual daquele momento, Lúcia ficou pertinho do PT, talvez até tenha colocado na sua cabeceira O Capital, livro de Carl Marx.

A partir daí já se desenhava uma chapa para disputar a eleição à prefeitura de Conquista, tendo Waldenor como titular.

Isso é mais do que natural, não só pelo currículo eleitoral de Waldenor e também porque não é muito de abrir mão da sua hegemonia.

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Recentemente, como ar provocador e dentro do seu estilo, Lúcio Vieira Lima jogou no tabuleiro da nossa política: “o deputado Waldenor, se quiser, será muito bem vindo como vice de Lúcia”. Como política é uma arte, é dinâmica, tudo pode mudar, embora até os petistas mais radicais, “raiz”, admitem que a chapa mais forte para concorrer com Sheila seja Nonô x Lúcia, mas porque tudo pode mudar?

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É que o PSD, partido liderado por Otto Alencar na Bahia, parceiro do PT, disse que terá candidato próprio e já tem nome, o do provedor da Santa Casa, Abmael Brito, que já se pronunciou: “fico muito honrado com a lembrança do meu nome”. Não estou afirmando, mas se o partido estiver apenas sinalizando que a vice lhe interessa e que não abre mão?

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Então, o sonho de muitos na política podem ser desfeitos a qualquer instante. Eu não digo é nada!