Bom dia, conterrâneos! Muitas saudades da minha terra. Lembrei-me dos bailes carnavalescos que aconteciam no saudoso clube situado na Rua da Raposa. Lembro ainda dos preparativos para a festa momesca, cujos “ensaios”, hoje intitulados de “esquentas”, aconteciam numa escola (não sei qual), onde Dr. Mário, irmão do meu padrinho Anfrisio, nos ensinava as marchinhas que faziam sucesso no carnaval do Rio de Janeiro. Bandeira Branca, O Velho Gagá, Olhe A Cabeleireira do Zezé, Quanto Riso, etc.. figuravam como os principais.

Muita gente fantasiada, caretas, todo mundo jogando lança perfume em quem ousava passar por perto. O recipiente era dourado, aromático.

Se pudesse falar com Deus, eu lhe pediria para voltar tudo outra vez. Mas eu entendo, o roda gira, as coisas mudam, só lamento que nossos filhos não viveram esses momentos. Fica a saudade, as lembranças… “saudade é uma coisa matadeira que nasceu lá no sertão”.