Libertário e arrebatador… foi ele, o Vasco, quem me escolheu
Por Eduardo Arêas
A história do Gigante da colina tinha que ser estudada nas escolas. Primeiro time a aceitar negros no seu elenco, um estádio construído pelos torcedores, o único time que teve 8 jogadores em uma seleção Brasileira, isso foi na copa do mundo, a de 1950, sendo que 6 eram titulares e mais o técnico Flavio Costa. O expresso da vitória, primeiro time brasileiro a ganhar um título internacional, o sul-americano de 1948.
História não se apaga, amor não se explica, não somos os “MAIORES DO MUNDO”, mas somos gigantes. Não fui eu que escolhi o Vasco, foi ele quem me escolheu, quando meu tio Gilberto Arêas, um grande Flamenguista, em 1970, me levou ao Maracanã para assistir Vasco 1 x 0 Flamengo, gol de Silva aos 42 do 2° tempo, naquele ano foi disputado o último campeonato carioca em pontos corridos, nesse mesmo ano, o Vasco conquistou o seu 13° título carioca. O gigante da colina, nesse ano, tinha uma linha média fantástica com Buglê, Valfrido, Silva e Gilson Nunes, foi amor a primeira vista, não esqueço da minha emoção ao entrar no Maraca, Inesquecível para um garoto de 6 anos.
E assim, vamos chorando e sorrindo, assim é no futebol e assim é na vida.
Hoje, “Tua imensa torcida é bem feliz, Norte-Sul, norte-sul deste Brasil. Tua estrela, na Terra a brilhar Ilumina o mar”.
O gigante está de volta.
Saudações Vascaínas.