O professor Wilton Cunha é membro do Partido dos Trabalhadores em Vitória da Conquista, mas não esteve em nosso programa Agito Geral como filiado à sigla, ele o fez na condição de Analista Político. Aceitou o nosso convite para discutir sobre a sucessão presidencial e a disputa eleitoral que elegerá o próximo governador da Bahia em 2022.

Wilton é conquistense, fez parte do secretariado do primeiro governo de Guilherme Menezes, também compôs os governos petistas de Wagner e Rui.

Foram dois programas, a conversa fluiu tranquila, o assunto é muito importante e está na ordem do dia: próximo presidente do Brasil, permanece Bolsonaro ou retorna Lula? Existem outros pretendentes, mas segundo os analistas políticos, Ciro, Moro, Dória e Simone Tibet não resistirão.

A propósito disso, perguntei ao nosso convidado: “professor, não parece estranho a possível chapa formada por Lula e Alckmin? Afinal, o que Lula falou de Alckmin e o que Alckmin falou de Lula não foi o bastante para manter os dois muito distante um do outro?”. O professor que deixou a vida pública, mas não a política, e hoje atua na vida privada, respondeu sem rodeios: “Não, o que está em jogo é a democracia, é o destino do país, não é o nome de um candidato, é a luta contra o facismo que cresce no Brasil e no mundo.

Wilton afirma que 75% da população brasileira luta contra o que ele chama de “ultra direita”, que detêm os outros 25%, sendo assim, continua ele: “pra vencer essa turma, não se pode correr risco, tem que juntar logo no primeiro turno”.

Em outra matéria que publicaremos, Wilton arrisca o palpite em dizer: “ACM Neto está à frente na disputa pelo governo do estado, e a sua vitória poderá levar-lhe a uma candidatura à presidência da república”.

Ouça na íntegra a entrevista da última quinta-feira, é só clicar no link: