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Nada melhor que num domingo de setembro, véspera de um conturbado Dia da Independência, com Brasília “pegando fogo”, o país agitado, todos na expectativa de uma manifestação pacífica e que o exercício da democracia não seja atrapalhado por intolerância ideológica.

Pois bem, para quem ficou em casa, não viajou para apoiar Bolsonaro ou mesmo para curtir uma praia ou um sítio, nada melhor que ficar em frente à TV e assistir um dos maiores clássicos do futebol mundial: Brasil x Argentina.

Estava tudo certo, famílias reunidas, amigos nos bares também, era “a vida que pediu a Deus”, mas nem tudo é como a gente quer, fomos frustados quando foi dada a largada. A Anvisa interrompeu o espetáculo, adentrou o espaço que é reservado aos jogadores e impediu que o jogo fosse prosseguido. “Por que não fizeram isso antes?”, teria perguntado o craque argentino Messi.

Todos esperavam um desfecho favorável, só que não ficou apenas na interrupção, mas no cancelamento do jogo.

Ednaldo Rodrigues, o Nadinho, conquistense, nascido e criado no Bairro do Alto Maron, foi dirigente conosco na Liga Conquistense de Desportos Terrestres (LCDT), estreou como presidente da entidade máxima do futebol brasileiro (CBF) sob um clima tenso, debaixo da emoção de torcedores apaixonados que, incrédulos, desligaram os aparelhos de televisão.

O mundo inteiro teceu críticas ao que aconteceu. De quem foi a culpa? E se os jogadores argentinos estivessem contaminados e transmitissem o vírus para os presentes? A Anvisa foi correta na sua atitude?

“Quem avisa, amigo é!”, já diziam as avós de nós todos.