Está em voga no Brasil a venda de hospitais para grandes conglomerados. Na semana passada noticiamos, sem citar nomes, que um grande plano de saúde teria assumido a direção de um importante e respeitado hospital de Vitória da Conquista, prudentemente não divulgamos os nomes dos envolvidos.

A notícia repercutiu e não poderia ser diferente. Um hospital da cidade emitiu nota tranquilizando os seus colaboradores e também a classe médica que não era essa unidade, e que a notícia não tinha fundamento.

Uma médica amiga me enviou a nota, e após a leitura entrei em contato com administração da unidade hospitalar, através de mensagem, nos colocando à disposição para qualquer comunicado a sociedade conquistense através do blog e também do nosso programa. A mensagem foi lida, mas a responsável preferiu não responder. Compreendemos e respeitamos.

Ontem à noite um casal amigo, ele médico, os dois corretos e elegantes, se reportaram a mim de forma cortês: “consideramos o informante irresponsável e, provavelmente, maldoso ou maldosa, a fonte. Deve estar embutida na notícia que lhe passaram segundas intenções. Isso criou uma situação de desconforto para toda a área de saúde”.

Hoje foi confirmada a venda do Hospital da Bahia. Leiam os detalhes da negociação:

“Hospital da Bahia é vendido por R$ 850 milhões; rede Dasa assume operação

Fonte: Bahia Notícias

O Hospital da Bahia, em Salvador, foi comprado pela rede Dasa, rede de saúde integrada do país que atende cerca de 20 milhões de pessoas por ano. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias por Marcelo Zollinger, sócio da instituição.

Responsável pelo controle da rede de laboratórios Leme e Image, a rede Dasa adquiriu o Hospital da Bahia por R$ 850 milhões. A diretoria do hospital informou, nesta quarta-feira (2), ao corpo de funcionários a integração entre Hospital da Bahia e Dasa.

Segundo as informações, a intenção é consolidar o projeto estrutural do Hospital da Bahia, ampliando o número de leitos e fomentando novas oportunidades operacionais.”