“Quem não ouve conselho, ouve coitado” foi a nossa manchete quando anunciamos ontem aqui no nosso blog que o governador do estado, Rui Costa, decretara toque de recolher em quase 100% das cidades baianas. O aviso não foi dirigido especificamente para nenhum prefeito, a UPB entendeu o gesto do governador e recomendou aos prefeitos filiados a União de Prefeitos da Bahia a acatar a decisão.

Em Conquista, a prefeita em exercício Sheila Andrade não quis “ser herói de nada, só quero a companhia de outros braços”, como diz o poema de Cecília Meireles musicado pelo cearense Fagner, e convocou entidades comerciais, Ministério Público e Câmara de Vereadores para, no nosso entendimento, dividir a responsabilidade, e seguir a fila na tentativa de tentar barrar a proliferação do vírus que, apesar do crescimento de casos, continua sendo ignorado por muitos.

Bares e restaurantes, principalmente, pagarão um preço alto com a medida restritiva. Só que o momento exige muita reflexão por parte da população, e mais ainda dos políticos. É preciso que comecem a raciocinar a médio prazo: proibir carreatas, comícios, aglomerações antes, durante e após as eleições de 2022, o que poderia ter sido feito nas eleições de 2020, grande responsável pela propagação da COVID-19. Os antigos já diziam: “o exemplo vem de cima.”

A ver!