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Tanto Herzem, prefeito de Conquista, quanto Colbert, prefeito de Feira, são enormes na estatura. Qualquer um, Gusmão ou Martins, independentemente do tamanho, representam duas regiões pesos pesados no mapa geográfico da Bahia, tanto na força econômica, quanto no volume de votos que as duas cidades, Vitória da Conquista e Feira de Santana, são capazes de levar para o atual prefeito de Salvador, assim como os partidos de direita e centro direita, quem sabe até algumas siglas que hoje são da base do governo e que, por falta de espaço, podem retornar para o antigo ninho, aquele que sempre foi comandado pelo clã dos Magalhães.

O prefeito conquistense foi acompanhado da vice prefeita eleita, enquanto que o gestor feirense contou com a companhia do ex-prefeito José Ronaldo, uma das grandes lideranças da terra de Chico Pinto, político que ao lado de Pedral, Elquisson Soares e Haroldo Lima comandou as oposições que levaram Waldir Pires ao governo da Bahia em 1986.

Ontem os dois prefeitos foram agradecer o apoio que o líder nacional do DEM deu a dupla emedebista durante a disputa eleitoral no segundo turno.

Os olhos do PT estiveram bem abertos   enxergando em Conquista e Feira, duas vitórias indispensáveis para os planos futuros do PT na Bahia. Tudo será revisto, o que era dado como certo, escorreu como água entre os dedos. O sinal de alerta acendeu, Rui, Wagner e companhia devem estar preocupados, porque eles tinham como certas as vitórias de Zé Raimundo e Zé Neto. Os planos foram desfeitos, os filmes saíram de cartaz.

Nilo Coelho, eleito prefeito em Guanambi, estaria presente, não compareceu por motivos extras a sua vontade.

Conquista já começa a contar nos dedos, Feira também, a chegada de 2022. Ano em que mais um grande embate eleitoral ocorrerá pela disputa do poder político no estado da Bahia.

Em tempo: sobre a vice de Neto, Herzem e Colbert se entenderão muito bem.