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A pandemia não conseguiu unificar as decisões das autoridades sanitárias em relação a liberação do funcionamento do comércio e de outras atividades que movimentam a economia do país.
Não precisa ser especialista no assunto para observarmos algumas contradições. Vejam, por exemplo, a liberação das feiras livres onde milhares de pessoas circulam diariamente por ser uma atividade essencial. A feira pode, o supermercado também, o shopping não, os bares e restaurantes só foram reabertos com protocolos rígidos e entendemos que são necessários e justificáveis.
Em Conquista, por exemplo, foi liberado eventos, shows, teatro, para no máximo 100 pessoas. Imaginem se o Estádio Lomanto Júnior conseguir a liberação de 30% da sua capacidade de público, o que equivale a presença de quatro mil e quinhentas pessoas, já que quinze mil torcedores ocupam todos os espaços disponíveis nas arquibancadas e cadeiras numeradas. Isso sem contar algumas dezenas de pessoas de apoio, além de jogadores, comissão técnica e imprensa. Tem lógica?
Em Salvador, as praias, eventos, tudo funcionando com limitações. Como liberar o acesso de torcedores aos estádios, não apenas na Bahia, mas no país inteiro como foi propagado pela imprensa? Felizmente, a maioria dos clubes não foi muito simpática à ideia, embora precise de receita para sobreviver.
Vivemos uma situação muito complicada, na qual a classe política decide tudo sobre a sua, a nossa vida, mas não consegue adiar as eleições. Qual é a lógica?