1D14C824-56D9-41F9-A3C1-127FCF5F196D

Faz muito tempo que o mestre Luis Gonzaga deixou a sua pobre Exú, cidade onde nasceu no interior de Pernambuco. Juntou mala e cuia, quem sabe levou também uma “xolinha”, amiga inseparável do homem nordestino.

O Rei do Baião, o maior forrozeiro de todos os tempos, insuperável, assim como Pelé será para sempre o Número 1 no futebol.

Luís Gonzaga desceu do caminhão no Rio de Janeiro e começou a propagar a sua arte para os cariocas, sua música ganhou asas e foi se espalhando por todo o sudeste brasileiro. Voou alto e conseguiu, com muita convicção, implantar na terra do samba, da mpb, do futebol e do carnaval, a cultura musical que é responsável pelo orgulho de todo um povo que sempre externou o seu sentimento através de belas canções compostas e cantadas pelos talentos dos estados do nordeste.

O forró é uma música que alegra a nossa gente. A sanfona, a zabumba e o triângulo são três instrumentos que, somados às vozes dos nossos artistas, alimentam a economia dos principais estados do Nordeste.

O compositor de Asa Branca quando decidiu ir embora pro Rio de Janeiro, reuniu em sua casa toda a família e organizou uma festa de despedida, tendo como tocadores seu pai, Januário, de posse do seu fole, enquanto sua mãe, Dona Santana, tocava a zabumba, ao fundo, bem atrás dos pais, Luís Gonzaga dançava com sua esposa Helena.

Um registro histórico e que merece ser dividido com os leitores do nosso blog. A fotografia é um presente gentilmente postado por uma querida, Mara Porto, integrante de um grupo de WhatsApp, Amigos da Bahia, do qual eu faço parte.

E a saga gonzagueira continua em toda região, domingo, 29/06, é São Pedro!

Puxe o fole, sanfoneiro!