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“A única coisa que podemos comemorar é que nos concederam um assento à mesa que tomam decisões que norteiam os rumos que a cidade segue em relação à prevenção ao Covid-19”, disseram representantes da ABRACON, entidade que representa os proprietários de bares e restaurantes de Vitória da Conquista.

A expectativa era grande, os comerciantes desse importante segmento comercial em nossa cidade se prepararam para voltarem ao trabalho nesta segunda-feira, 22 de junho, conforme previa o último decreto do prefeito Herzem Gusmão, só que saíram frustrados da reunião do Comitê de Crise, que decidiu prorrogar a data de abertura de centenas e mais centenas de pequenos, médios e grandes empresas do ramo da gastronomia e diversão da capital do sudoeste da Bahia.

“O nosso restaurante investiu quase 20 mil reais para preparar a casa para receber os nossos clientes, não abriríamos de qualquer jeito, perdemos tempo e dinheiro, temos funcionários que dependem exclusivamente dos nossos negócios”, disseram os diretores da ABRACON e proprietários dos restaurantes Camarote e Culinária Grill.

Na mesma situação devem estar outros estabelecimentos, claro, com gastos menores, mas que devem pesar no orçamento cada vez mais baixo neste tempo de pandemia.

A prefeitura anunciou na oportunidade que as lives nos bares e restaurantes estão liberadas desde quando comuniquem à Secretaria de Serviços Públicos com até 72 horas de antecedência.

O embate entre a Secretaria de Saúde de nossa cidade e a mesma pasta que assiste o governo do estado foi, talvez, o principal motivo para a prorrogação da data que traria de volta ao trabalho uma enormidade de profissionais que vivem exclusivamente desse setor.

Cremos que está na hora, ou já passou da hora, de um entendimento entre os gestores, o discurso precisa ser único.

Nessa quebra de braço, mesmo não estando no cardápio dos bares e restaurantes, a turma da ABRACON acabou “pagando o pato”!