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O desabafo é do Doutor em Psicanálise Clínica  Messias Carvalho, proprietário do tradicional Salão Bahia que funciona no popularmente conhecido Beco do Choro, uma pequena travessa entre as ruas Coronel Gugé e 13 de Maio.

Depois que o presidente Jair Bolsonaro liberou, através de decreto, o funcionamento de academias e salões de beleza. Aqui em Conquista alguns profissionais da área (cabeleleiros) colocaram em prática, ou tentaram, só que não lograram êxito. Fiscais da Prefeitura impediram a abertura e deixaram uma sensação de impotência nos proprietários.

Decepcionado e triste, Messias, que assumiu a direção do Salão Bahia depois do falecimento do seu pai, Sinhozinho, nos enviou uma queixa através de um áudio: “Olhe aí, Massinha, o salão foi fechado, vieram os fiscais da Prefeitura, acompanhados de policiais militares, e nos impediram de trabalhar. Os cabelos são transmissores do Covid-19, consideramos seviço essencial, crie mecanismo para que possamos funcionar, não queremos transgredir a lei. Só queremos trabalhar!”

Ainda ontem, um empresário bastante ligado ao prefeito nos ligou e também fez um apelo: “barba e cabelo precisam ser cuidados, é uma questão de higiene. Eu mesmo estou parecendo um monstro, precisando cortar os dois, mas só irei à barbearia se a Prefeitura fizer um acordo com os profissionais para que todos cumpram as medidas. É só uma questão de boa vontade da Prefeitura”.