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Não está fácil para nenhum prefeito decidir sobre o funcionamento do comércio em suas respectivas cidades. As duas preocupações são saúde e economia. Prefeito nenhum, creio, gostaria de ver logistas e empresários falindo, até porque o tesouro municipal depende da movimentação da economia. O IPTU, ISS, todos os tributos precisam ser pagos para a máquina pública funcionar, cuidar da saúde, etc.. e também cobrir a folha dos funcionários.

Em nossa cidade, apesar da crescente nos casos de contaminação, ainda se considera as ações aplicadas pelas autoridades eficazes. A população tem reagido bem, usando máscaras e procurando se adequar à prática de higienização corporal. Só que é visível o grande número de pessoas que está nas ruas, e isso vem preocupando a Prefeitura.

Por outro lado, o comércio está reclamando, pedindo socorro, recorrendo à Câmara de Vereadores e a própria administração pública para flexibilizar e criar normas de funcionamento de setores que continuam com portas fechadas.

Chegou ao nosso conhecimento que o Conselho Consultivo, através de cinco profissionais da área médica, encaminhou ao Comitê de Crise um protocolo sugerindo e se colocando à disposição para discutir o documento, no qual apresenta alternativas para flexibilizar gradativamente a abertura de alguns setores comerciais. A proposta é avaliar, ponderar, e se possível, com responsabilidade e de forma transparente, chegar a um consenso.

A resposta ao documento deverá chegar ainda hoje ao Conselho. A decisão cabe ao prefeito, depois de passar pelo Comitê de Crise.