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Todos os partidos políticos buscam se firmar junto aos eleitores, procuram criar identidade, ter uma relação estreita, criar confiança entre as partes. É preciso que as principais siglas entendam que aqueles agrupamentos menores estão querendo criar os seus próprios espaços, ter vida independente. Chega um momento que o filho quer voar, desvencilhar das asas dos pais. Na política também é assim. Chega uma hora que o partido quer deixar de ser coadjuvante, quer protagonizar a história da cidade. Isso não é conspirar, isso se chama independência, criar o seu próprio destino. Quando feito com responsabilidade, é muito bom para a democracia.
Em Conquista muitos partidos movimentam procurando ser uma alternativa para  o eleitor. O PSD é um deles, é uma sigla forte, no estado é dirigida pelo senador Otto Alencar, fortíssimo no interior do estado, detém mais de 100 prefeituras, cujos gestores são filiados ao partido.
Aqui em Conquista o PSD tem esse sonho, o pai Otto e o Otto filho, senador e deputado federal, respectivamente, deram total liberdade ao ex-reitor da UESB, Abel Rebouças, comandar o processo sucessório na cidade. E ele tem feito isso obstinadamente, a qualquer momento o PSD vai dizer o que apresentará para 2020.
Ontem perguntei ao senador o Otto Alencar duas coisas, veja pela ordem perguntas e respostas:

BM: O PSD aguarda sua visita em fevereiro para apresentar o nome do partido que disputará a Prefeitura de Vitória da Conquista. O senhor já teria esse nome?

OA: Ainda não há decisão para apresentar nome à Prefeitura de Conquista.

BM: Procede a notícia de que o nome do senhor definitivamente será candidato ao Governo do Estado em 2022?

OA: Falar em 2022 é extemporâneo, o PDS está focado nas eleições municipais. Só tomaremos decisão quando o momento exigir, ou seja, em junho de 2022.

Enfim, disputar o Campeonato Baiano de futebol não é para amadores, imagine a Prefeitura de Conquista e o Governo da Bahia.