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O ex-prefeito Guilherme Menezes acaba de ser agraciado com um cargo no governo estadual abrindo caminhos para que os seus companheiros de partido entendam que o médico de Iguaí pode ter pendurado o bisturi, mas as chuteiras não, elas estão escovadas para entrar em campo e disputar mais uma vez o cargo de prefeito de Conquista.

“Creio que ele não queira mais, a gente fala, aperta, mas não ouve nada do que a gente queria ouvir. Esboça um riso tímido e desconversa como se o assunto o incomodasse”, foram palavras de um amigo muito próximo e que complementa afirmando que ele quer mesmo é que surja um nome novo.

Na última sexta-feira os vereadores Márcia Viviane e Valdemir Dias, mais os deputados Jorge Solla e Marcelino Galo, estiveram com Guilherme e reforçados com um bom número de seguidores receberam Elen Coutinho, candidata à presidência do PT estadual, e juntos discutiram o destino que o partido tomará  nos próximos dias. Os anfitriões ouviram os planos da candidata, estreitaram a conversa falando sobre a disputa  eleitoral do próximo ano.

Por mais que apertem, o ex-prefeito não responde se é ou não candidato à Prefeitura de Vitória da Conquista. Para sê-lo, Guilherme teria que passar primeiro pelo crivo dos filiados do partido petista. Zé Raimundo, que poderia ser um entrave caso Guilherme se pronuncie como pré-candidato, já me disse que não será, ao contrário, o deputado me garantiu que “se Guilherme decidir terá o meu apoio, embora eu defenda que além dos nossos nomes, tem outros, acho que devemos renovar”.

Como política é uma caixinha de surpresas, a turma ligada ao possível candidato está correndo trecho como se estivesse em campanha. Portanto, é melhor prevenir do que remediar. Guilherme não fecha os olhos, não dorme em serviço. Se quiserem saber se Guilherme vai mesmo enfrentar mais uma disputa eleitoral, perguntem a Júlio Oliveira, Jânio Freitas e Ricardo Alves.