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Não se trata de não reconhecer a importância dos partidos tradicionais na vida politica do país, não destacar a militância apaixonada de muitas siglas, seria muita falta de honestidade com a maioria delas. Os novos tempos da política nacional enseja novidades como, por exemplo, o surgimento de jovens assumindo a condição de militantes de direita e a maioria expondo deliberadamente as suas convicções liberais.

Ontem o auditório da Fainor foi tomado por mais de cem pessoas, dentre elas advogados, empresários, estudantes e jovens estudantes que deixaram suas obrigações e foram ouvir as propostas do Partido Novo, o mesmo que colocou na tela o empresário Amoedo, dando-lhe destaque e também uma honrosa colocação na disputa pela presidência da República. Amoedo conseguiu chegar à frente de Marina, a candidata da Rede que alcançou o 6º lugar, e o candidato que doou do seu próprio bolso quatro milhões e meio para o seu partido, ostenta um 5º lugar que surpreendeu muita gente. Aliás, um item que vem atraindo muita gente para o Novo é constar no seu regulamento a não utilização de verba pública. Abra mão dessa prerrogativa, tenha ojeriza a essa prática nociva se quiser disputar um cargo eletivo pelo Novo. Dispense também as verbas de gabinete, esqueça o auxílio paletó. Nem pense em perpetuar no cargo. Você só terá direito a uma reeleição. Quem topar, faça sua inscrição, e se for ficha limpa e passar por uma avaliação qualitativa, poderá pedir votos para si nas eleições de 2020.

“Eu sou administrador de empresas, tenho uma pequena empresa em Lauro de Freitas. Eu peguei o meu carro logo cedo e viajei com o meu amigo Brito, que é servidor público e está ali na plateia. Estamos aqui conversando com vocês. Deve ser assim a política, nós mesmos temos que bancar, não o dinheiro público”, respondeu o palestrante Gabriel a um participante do encontro que quis saber qual a segurança que ele terá caso ele venha a ser um doador espontâneo.

“Não discriminamos nenhum partido, não devemos falar deles, preferimos dizer como somos. Não faremos alianças, os nossos candidatos eleitos sabem disso. Aqueles que quiserem candidatar pela nossa sigla também terão que ler e absorver o nosso programa. Política não pode ser profissão”.

O Novo já conta com um bom número de filiados e está reunindo com os seus simpatizantes mensalmente, discutindo os princípios partidários e buscando chegar ao conhecimento da população, pregando que não basta ser contra a corrupção, é preciso lutar pelo “Fim de Foro Privilegiado; Diminuição dos Impostos e Fim da Burocracia; Livre Mercado; Fim das Regalias dos Políticos; Apoio Total à Lava Jato; Focar na Saúde, Educação e Segurança e Entender que Política Não é Profissão.”