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Agora às 9h Vitória da Conquista está sediando dois movimentos políticos que marcarão o clima de separação que vive o povo brasileiro antes das eleições de 2018.

Aqui em nossa cidade já vivemos tempos sombrios onde grupos, famílias tradicionais disputavam o poder local sob o pipocar de muitos tiros. Sobre o assunto levarei o historiador Humberto Flores ao nosso programa Agito Geral que a partir da próxima segunda-feira será apresentado das 19h às 20h na rádio Transamérica, 100,1, para uma exposição sobre o assunto que ele conhece como poucos.

Mas os tempos mudaram, os confrontos violentos deram lugar ao embate de ideias que duram até hoje. A tradição mais recente do nosso povo não permite que os tempos de barbárie retornem às ruas da cidade. Portanto, eleitores de Haddad e Bolsonaro exercitarão os direitos democráticos de demonstrarem as suas preferências. Sabemos da polarização que existe no país, nem sempre estimulada pelos staffs políticos, ao contrário, alguns militantes dos dois lados é que às vezes exorbitam nas suas ações.

Todas as providências já foram tomadas pela Polícia Militar, pelos órgãos de segurança, para que os seguidores de Haddad e Bolsonaro possam ir às ruas expressarem suas vontades em clima de segurança.

Ontem na coletiva convocada pelo Partido dos Trabalhadores, e que contou com a presença do PCdoB, mostrou que a preocupação existe, mas “acreditamos na competência da Polícia Militar que saberá assegurar a todos o direito de manifestação pacífica. Como prevê a lei, demos conhecimento a todos os órgãos competentes que a nossa frente partidária estará amanhã em Conquista levando a sua proposta de governo para o povo brasileiro”, disse Rudival Maturano, presidente do PT municipal.

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Além de Haddad e Manuela D’avila, candidatos à presidente e vice, respectivamente, o encontro contará com as presenças do governador Rui Costa e toda a chapa majoritária ao governo da Bahia. Por outro lado, o presidenciável Bolsonaro, ainda recuperando do atentado que sofrera na cidade mineira de Juiz de Fora, terá o seu nome e as suas ideias defendidas por um grupo de apoiadores sem nenhuma identidade oficial, mas que também deixam claro que vão às ruas em carreata em clima pacífico e que “o movimento nasceu de maneira espontânea, não tem donos, não tem políticos tradicionais, não tem vereador, deputado, somos eleitores de Bolsonaro e não adianta ninguém vir tirar proveito que não aceitamos”, diz um membro da organização em áudio que circula nas redes sociais desde ontem. Ele encerra suas palavras em tom esclarecedor: “pode vir todo mundo, quanto mais gente melhor, só saiba que ninguém vai tirar proveito pessoal”.