Por Ângela Góes

A inclusão social da pessoa com algum tipo de deficiência só tornará uma realidade quando a sociedade passar a compreender que: A deficiência da audição; A deficiência da visão; A deficiência dos movimentos, não significa que a pessoa tenha que ter uma vida sem objetivos, sem projetos pessoais.
A ausência de sensibilidade física não significa ausência de sentimentos. A incapacidade de movimentos físicos não significa que a pessoa é incapaz de exercer outras funções, interagindo no convívio com as outras pessoas.
A maioria das pessoas com deficiência são determinadas, possuem capacidade de superação, mas são frustradas cotidianamente pelo poder público, que tem o dever de oferecer tratamento igualitário a todos na sociedade.
O Ordenamento Jurídico possui um arsenal de Leis, Decretos, Resoluções, etc, mas não nos garante a efetivação do mais simples “direito de ir e vir”.
A falta de acesso às edificações em prédios públicos e privados fere a dignidade desse segmento que possui a mobilidade reduzida.
Em se tratando de oferecer ao deficiente visual acesso às informações escritas, e a um surdo capacitar-se em cursos e palestras. É algo fora de cogitacão.
“Daqui 20 anos, o homem será capaz de viver em Marte, de viver na Lua, em outros 40 anos, o homem poderá cruzar os limites do Sistema Solar a procura de novos mundos. Mas enquanto isso, realmente queremos ir ao supermercado, ao cinema, ao restaurante, etc.” Stephen Hawking