Foto: Blog do Anderson

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Claro que eu poderia ter explorado muito mais a entrevista que me foi concedida ontem na Clube FM, no programa Agito Geral, mas tenho limitações de toda ordem e algumas perguntas que seriam feitas poderiam incorrer em respostas que provocaria um debate mais acalorado.
Não que o ex-deputado tenha me imposto ou sugerido a pauta, ao contrário, desde o dia que o convidei para a entrevista quando ele almoçava no Rancho Carro de Boi, ele aceitou in continenti e agradeceu a oportunidade.
O nosso programa é um canal de informação aberto e isento, por isso mesmo que sempre estamos propiciando a oportunidade aos nossos ouvintes de escutarem todos os pensamentos da cidade.
Foi quase uma hora de conversa intercalada com inserções ao vivo do jovem forrozeiro Cainã Araújo, que está lançando o seu primeiro CD autoral.

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Em determinado momento da entrevista perguntei a Cori se ele está magoado por estar distante da vida partidária: “não, não estou. Eu cumpri bem o meu papel, sei bem disso. Os partidos estão em desfiguração. Os interesses defendidos por eles não são legítimos. O povo não se sente mais representado. Com raríssimas exceções, o PSOL, por exemplo”.
“Deputado, mas o Sr. acostumado a uma vida turbulenta, na ebulição diária da política nos anos 80 e 90 e hoje caminhando sozinho pelas ruas da cidade, não sente falta disso tudo?” “Presidi a Assembleia do Estado e também a Assembleia Constituinte; fomos artífices da vitória de Waldir junto com Pedral, Raul e outros companheiros; fundamos o PMDB em diversos municípios da Bahia recomendados por Waldir e Rômulo Almeida aqui no sudoeste e, na Chapada edificamos o partido ao lado do professor Everado Públio de Castro, Edvaldo Ferreira e Deusdete Dias; incentivamos o cooperativismo que hoje é uma realidade em Conquista. Portanto, demos a nossa contribuição”.
Coriolano Sales disse ainda que o “PT virou um PMDB desfigurado, com um adesismo desenfreado.”
Cori, como é carinhosamente chamado por todos, continua advogando em Vitória da Conquista no mesmo endereço de sempre, na mesma sala, no prédio onde funcionava o Cine Madrigal.