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Gustavo Lima / Agência Câmara / 25-2-2014

BRASÍLIA – O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA) assumirá a Secretaria de Governo no lugar do demissionário Geddel Vieria Lima (PMDB-BA). O anúncio deveria ser feito pelo presidente Michel Temer ainda nesta quinta-feira, mas por problemas de agenda será na segunda.

Mais cedo, o secretário-Geral do PSDB, Sílvio Torres, disse que o anúncio poderia ser hoje.

— Me disseram que será anunciado ainda hoje — disse ao GLOBO Torres.

O nome foi acertado entre Temer, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

— Michel gosta dele, ele é muito experiente e habilidoso, tem boa circulação no Congresso e no PSDB, e tem uma trajetória inatacável — comentou um tucano da cúpula partidária.

Deputado baiano, Imbassahy assumirá a vaga deixada pelo conterrâneo Geddel Vieira Lima, que pediu demissão do cargo, envolvido em crise política na qual pediu ao ministro Marcelo Calero (Cultura), também demissionário, para ajudar na liberação de um empreendimento no qual tinha comprado um apartamento.

O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), disse que a ida de Imbassahy para a vaga de Geddel será um reforço importante na articulação política, principalmente na Câmara, onde a situação é mais complicada por causa de vários grupos na base governista com interesses diferentes. Aloysio Nunes defendeu a ida do tucano para “o coração do governo”.

— Imbassahy é um líder altamente qualificado, está saindo fresquinho da Câmara, onde a articulação é mais delicada, conduz muito bem a bancada, conhece a administração pública, o que é muito importante — disse Aloysio Nunes.

Ele negou que tenha havido resistência no PSDB a assumir a vaga de Geddel, por ser um foco de problemas e dor de cabeça para qualquer ocupante do cargo.

— Imagina! É um posto da mais alta importância. É o coração do governo — disse Aloysio Nunes.

O líder do Governo no Congresso e presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (RR), negou que exista resistência à ida do tucano para uma vaga considerada pela bancada do partido como da cota do PMDB.

— Qualquer escolha pessoal do presidente Michel Temer será bem recebida pelo PMDB. Quem escolhe ministro é o presidente da República — disse Jucá. (Fonte: O Globo)