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Por Pedro Alexandre Massinha

Foram mais de trinta anos de reinado do axé em todo o país. Parques de Exposições, casas de shows, ruas, praças e avenidas foram invadidas pelos baianos. Três décadas de reinado absoluto. E tem gente que não enxerga isso e fica “cuspindo no prato comeu”.

Tudo na vida é cíclico. A vida é uma corrida de revezamento. Chegou o sertanejo para cumprir o seu papel. E contaram com a generosidade dos artistas baianos que abriram as portas para eles. Seja nos palcos ou em cima dos trios elétricos, as estrelas da música da Bahia não criaram barreiras para que a turma dos outros ritmos mostrassem o seu talento. Nada melhor que um dia após o outro. O axé vai voltar firme e forte. Já tem uma turma nova na fila. Mas antes disso, o Ícone, o cara, Bell Marques, reacende a chama outra vez. BELL, SÓ AS ANTIGAS, foi uma sacada de quem sabe das coisas. A Concha do Teatro Castro Alves esteve lotada na noite de ontem para bater palmas para o Rei do Trio Elétrico e principal resistência do axé.

O projeto vai percorrer as principais praças onde o artista formou parcerias ao longo do tempo.

Assisti o show ao lado de amigos contratantes e de duas sobrinhas adolescentes. O axé, meninas, vocês vão ver daqui a pouco, não é nada do que estão falando por aí. A verdade não lhes foi mostrada. Mas eu sou sou suspeito. Ao final do show elas comentaram: “se aqui é assim, imagine atrás do trio”.

Fui ao camarim dar um abraço em Bell e enxerguei naquela figura o bom axé de todos os tempos.
Parabéns, música da Bahia!
Como um Fênix…