Sem título21

Não está fácil. O deputado José Raimundo continua na saga para definir o seu vice. Depois de várias tentativas do PT para encontrar o companheiro ideal para compor a chapa encabeçada por Zé Raimundo, pareceu que teria fim a novela com vários capítulos.
Eny, Dona Eny do cartório, assim chamada, carinhosamente tratada pela população que a conhece, foi o nome definido. O convite foi feito e aceito. Batido o martelo. Fato consumado. Depois da última reunião que aconteceu na última quarta-feira a cidade tomou conhecimento que Zé Raimundo e Eny Vargens Correia Leite marchariam juntos. Mas…
Ao levar ao conhecimento do staff petista e também aos partidos da base governista, houve a reação já esperada, natural. Os petistas históricos refugaram. Situação contornável. Só que o PP e o PSD reagiram fortemente. “Nem pensar”, teriam dito. O PSD, por exemplo, é o partido de Otto Alencar, Senador e alicerçado por “bruacas de votos” por todo o estado da Bahia. “E agora José”? Hein, Zé, e agora? Guilherme, Zé Raimundo e Waldenor são acostumados a debater nas faculdades, nos sindicatos e pela vida afora. Deverão enfrentar a turbulência.
Enquanto isso, Dona Eny está em casa cuidando da mãe que se recupera de um problema de saúde. Está bem. Dona Eny dias atrás me disse: “Massa, eu estava quietinha no meu canto, sossegada, aí me vem o convite pra ser vereadora, depois para prefeita do PDT, em seguida para ser vice do PSB, DEM, PSDB e PPS, meu Deus!” Mal sabia que seria convidada para ser vice de Zé Raimundo. Está apenas começando a sua trajetória política, Dona Eny.