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Ontem a Convenção que sacramentou os nomes de Herzem Gusmão e Irma Lemos como candidatos a prefeito e vice, respectivamente, lembrou os movimentos da política americana que fazem dos seus atos um grande espetáculo performático.
Já cedo, a Rua Coronel Gugé foi tomada por jovens que compunham uma banda marcial com sua bateria afinada e tendo à frente um grupo fazendo evoluções e dando shows de coreografias. Ao longo da Siqueira Campos outro grupo animado tremulava bandeiras ostentando o número 15 ao lado de letras garrafais onde se lia PMDB.

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Dentro do Plenário Carmem Lúcia, da Câmara de Vereadores, a movimentação já era intensa com militantes do PMDB, PPL, PMB, PSDC, PTB e PRB, partidos que se juntaram na tentativa de conduzir Herzem Gusmão e Dona Irma aos pistos de prefeito e vice a partir de janeiro de 2017.

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Sebastião Castro, ex-deputado e militante histórico do PMDB, ao lado do deputado Benito Gama, do PTB, e ainda o ex-deputado e ex-prefeito de Itapetinga, Michel Haje, foram os convidados de honra. Herzem e Irma se apresentaram com os familiares selando um pacto de unidade para vencer as eleições no próximo dia 02 de outubro.

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O que despertou curiosidade no meio político foram as ausências de Gedel Vieira Lima e do Irmão Lúcio, principais estrelas do PMDB da Bahia e principais apoiadores da candidatura do radialista Herzem Gusmão.

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No dia anterior à Convenção, Lúcio Vieira Lima esteve em Conquista resolvendo questões internas da sigla. As suas pretensões não lograram êxito, daí o motivo principal da sua ausência e do irmão Gedel na principal cidade da Bahia onde o PMDB disputa a prefeitura?

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Especular não é bom. Ouvirei oportunamente a presidente do partido, Geanne Oliveira, sobre o assunto.