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De tudo que aconteceu no plenário do Congresso Nacional no último domingo, 17 de abril, ficou a lição de que o povo brasileiro sabe o que quer, não obstante o péssimo exemplo de muitos políticos.

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Muita gente imaginou que haveria um enfrentamento entre os apoiadores da presidente Dilma e os contrários, mas não. Foi uma manifestação regada a muita paixão e civilidade, ao contrário do que muitos imaginavam.

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As precauções tomadas pelas autoridades no sentido de garantir a segurança dos manifestantes foi fundamental para que o ato nas ruas transcorresse em clima de tranquilidade.

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O povo teme pelo seu futuro. Os problemas que o país vive trazem preocupações aos brasileiros independente de raça, cor ou credo. A juventude está cética. Nada aponta para um futuro melhor, a não ser a esperança.

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A nossa economia está muito ruim. A saúde, a educação, quase tudo é um mar de incerteza. O desemprego, a inflação começa a inviabilizar o orçamento doméstico, se imaginarmos que pelo menos a luta deve ser para sobreviver.

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A situação política é grave, institucionalmente o país vive um caos. A decisão do Congresso em autorizar o impedimento da presidente Dilma não resolve a situação. Temer, que assumirá o comando do governo, caso se confirme a cassação da presidente, não assegura uma tranquilidade à nação. É o que assegura o staff governista e os seus seguidores.

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Ontem dois especialistas em economia me garantiram que pelo simples fato do Congresso autorizar o processo de impedimento da presidente Dilma, o mercado já reagiu e o investidor enxerga o país com mais confiança.

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“Como nada é perfeito, é melhor acreditar que Temer será um alívio”, disse um. Ele também afirma que o remédio é amargo, mas necessário. “O Brasil não aguenta mais tanta incerteza, parou quase tudo. Temer foi votado, ele é o vice da presidente Dilma, portanto, ele faz parte do sucesso e dos desacertos do governo”, finaliza.

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O PMDB deve estar muito seguro do papel que o partido assume a partir da avanço do Michel Temer. Ele terá apenas dois anos para fazer um governo paliativo. Se conseguir acalmar o mercado, trouxer de volta a tranquilidade do brasileiro, já será um grande feito.

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O PT não discute a fragilidade da nossa economia, a taxa alta de desemprego, o que está em pauta é a manobra, segundo ele, da oposição em querer destituir a presidente Dilma através de um golpe.

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A votação no Congresso ficou evidenciado que o nosso parlamento é frágil, sem consistência, embora legítimo. Péssimo exemplo foi dado pelos parlamentares no momento de proferir o voto. O seio familiar foi alvo principal. Só não agradeceram “ao meu primo que mora no Alto Maron”, mas pais, esposas e filhos, foram os principais contemplados.

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Uma deputada do estado de Minas Gerais, ao manifestar o seu voto, o fez em homenagem ao seu esposo, prefeito de Montes Claros e contra a corrupção. No dia seguinte o gestor estava sendo preso por desvio de verbas. E aí?

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Depois de participar ativamente do lançamento da pré-candidatura de Alexandre Pereira pelo PSB, o vice-prefeito Joás Meira deu uma sumida do cenário político. São as atribuições de vice? Também. Ou existem novos encaminhamentos na sucessão municipal? Joás Meira é um voto fortíssimo e respeitado.

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Irma Lemos não será candidata a vereadora, já decidiu. É fato. Tem seu nome lembrado para ser vice de José Raimundo. Como Odir Freire é tido como o nome certo para compor a chapa petista, a vereadora sofreu nova investida.

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Aliás, ela já fora convidada, faz tempo, para ser vice do candidato a prefeito, que retoma com muita vontade ao seu antigo desejo. Irma, como sempre, ouve, escuta, mas não define nada. Mas que a conversa está adiantada, está.

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Onildo Oliveira voltou a ser pressionado para sair candidato a prefeito. Desta feita ele foi procurado por dois empresários fortes, inclusive, que tentaram convencê-lo. Mais uma vez ele descartou.

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No próximo dia 30 de abril o Grupo Independente promete levar mais de mil pessoas para a sua reunião interna, quando na oportunidade apresentará os pré-candidatos a vereador. Naquela noite o GI quer mostrar a sua força e definirá também o seu rumo na sucessão municipal. Na oportunidade, Guto Macedo, Onildo Oliveira, Nayana Gusmão, dentre outros, serão apresentados como pré-candidatos.

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José Maria Caires, um dos principais articuladores políticos da cidade, tem uma visão macro do sudoeste baiano. Continua acreditando na construção do novo aeroporto de Vitória da Conquista. Sobre o assunto ele disse: “está tudo encaminhado, a verba está garantida. O momento político não permite ao governo desviar os seus olhos para o nosso aeroporto. Rui Costa deverá entregar ao final do seu mandato”, concluiu.

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Sobre a sucessão municipal, o ex-prefeito de Dom Basílio entende que todas as pré-candidaturas postas permanecerão. Vitória da Conquista tem eleições em dois turnos, daí a sua avaliação.