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Geanne: “Sou apenas mais uma das “marias” que desenvolve as múltiplas funções”

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                               Foto: Ascom Câmara VC

Geanne Oliveira é militante política, diretora ativa do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIIMP) e hoje também presidente do PMDB da maior cidade do sudoeste.

BM: Ao longo desse tempo eu acompanho a sua vida, como mãe, esposa, comerciante e militante política. Como você traduziria em poucas palavras essa sua história em nossa cidade?

GO: As mulheres têm a capacidade de serem polivalentes e eu sou uma militante antiga do movimento de mulheres dessa cidade e desenvolvi múltiplas funções. A mulher mãe, ela também é mulher, dirigente e participa da sociedade. O IBGE traz os dados que a maioria dos lares hoje são chefiados por mulheres e isso foi em função que fomos ocupando espaços na sociedade. Eu sou apenas mais uma das “marias” que desenvolve as múltiplas funções. Tenho muito prazer de ser uma mulher conquistense, da luta e do cotidiano da minha cidade.

BM: Você está numa pré-eleição municipal e isto representa uma busca das oposições de chegar ao poder. Você diria o que nesse instante com a expectativa de poderem chegar ao comando do executivo municipal?

GO: O PMDB de Vitória da Conquista ele tem uma trajetória diferente com relação ao PMDB nacional. Os prefeitos que nós já tivemos em nossa cidade, a exemplo de, Jadiel Matos, Pedral Sampaio, Raul Ferraz, Murilo Mármore foram nomes que o PMDB ofereceu a cidade e que não deixou nenhuma mácula que pudesse envergonhar nossa cidade. Somos um PMDB que se distancia das questões que envergonham qualquer partido a nível nacional. Defendemos que a política precisa ser passada a limpo, pois, defendemos o Estado Democrático de Direito. Não defendemos golpe ou retorno da ditadura militar e jamais defenderíamos. O nosso partido tem um embrião na democracia e é um defensor constitucional da democracia, a parte das diferenças pontuais ou locais que tenhamos a este ou aquele projeto.

BM: Sua fala anterior evidencia que você discorda de membros do PMDB, no que diz respeito à sua conduta a nível nacional. Os candidatos que você defende Herzem Gusmão, Geddel Vieira Lima, Lucio Viera são figuras bem próximas a você, eles concordam com essa sua posição?

GO: A posição do estado da Bahia é clara, nós temos por objetivo passar o Brasil a limpo doa a quem doer quem fizer seu ato de corrupção que responda por ele. Nós não temos que sair defendendo atitudes corruptivas seja lá de quem for. A política tem que mudar em todas as esferas nacional, estadual e municipal, mas, não é somente mudar pessoas. É preciso mudar o jeito que se faz ela, fazendo política para o coletivo, com responsabilidade social e na condução do processo para que a gente não precise comprar eleitor. É muito comum se dizer: “os políticos são corruptos”, mas, os eleitores são corruptíveis e precisamos a partir da educação fazermos uma revolução de conceito neste país.

BM: A eleição em nossa cidade será em dois turnos e estamos assistindo aí uma manifestação quase que uníssona dos partidos e agremiações da cidade em lançar candidaturas próprias principalmente nas oposições. Como você vê isso?

GO: Eu acho que devemos ter a paciência histórica e respeitar, não vou arbitrar sobre a opinião dos demais partidos, eu tenho cuidado de emitir a opinião sobre o partido que dirijo que é o PMDB, buscando a unidade das oposições. Pedral Sampaio, em 2012, na sua experiência política dizia que era necessário que as oposições tivessem vários candidatos para que o PT não ganhasse já no 1º turno. Cada eleição é diferente, o pleito de quatro anos atrás é diferente do processo eleitoral que se avizinha já em 2016. O PT de quatro anos atrás não passava por essa crise ou estava tão vinculado as questões nacionais. Não estou falando aqui das pessoas que conduzem a sigla, pois, a discussão política deve se nortear a partir de projetos. Então, o PMDB, no nome de Herzem Gusmão que é nosso pré-candidato a prefeito, está na busca da unidade, pois, se entende que quem tem “bala para gastar” é quem controla o município a cerca de 20 anos e que tem a sua disposição 2 mil cargos de confiança. Nós temos uma ideia e queremos atrair as pessoas em torno desta ideia, ninguém governa ou chega só e este é o entendimento do PMDB no municipal. Estamos abertos ao diálogo, queremos trazer aqueles que nos propiciem uma nova possibilidade, nossa cidade é um município pujante e desenvolvimentista. A iniciativa privada em nosso município é arrojada, empreendedora, imagine quando o serviço público estiver com a mesma pujança, mesma velocidade ou compreensão de que precisamos destravar os processos, aí sim, avançaremos muito mais.

BM: Com a recente afiliação de Frederico Ferraz e demonstrações por parte do político de aspirar ao executivo municipal, teria alguma chance de realmente se concretizar essa disputa ou Herzem seria hoje o nome único e exclusivo pela sigla?

GO: O candidato a prefeito de Vitória da Conquista é Herzem Gusmão, mas, muito nos honra receber Frederico Ferraz.  O PMDB tem hoje 29 candidatos a vereador, um candidato potencial a prefeito e temos quadros importantes como Frederico Ferraz.  Isso quer dizer apenas que estamos abertos à disputa, porém, sempre salientando que queremos construir as unidades das oposições. Respeitamos os trabalhos que são feitos na cidade por outros companheiros que é legítimo, decente e até abril a legislação eleitoral está em aberto. Seria precipitado antes de abril você fechar um prognóstico, Herzem Gusmão é pré-candidato de nossa sigla, e eu quanto presidente do partido não posso ter um discurso dúbio. A vinda de Frederico Ferraz enriquece e qualifica o nosso partido, traz para o interior dele, uma figura que é um expoente político crescente na nossa cidade. Ele é um quadro futuro e tem a consciência que estamos aqui por um projeto que haverá de fazer com que Vitória da Conquista deslanche.

BM: Vejo que você é muito amiga de Lucimar que é militante do PSDB, partido que também sinalizou que irá concorrer com um candidato no pleito deste ano, inclusive vocês já foram a Brasília juntas. Como fica essa relação de vocês duas diante dos interesses de cada partido? Isso pode acarretar lá na frente ou a relação de vocês duas será simplesmente republicana?

GO: Em absoluto nós somos duas democratas que defendemos o princípio da democracia e a possibilidade do contraditório, independente da posição e do que vai desaguar a partir de abril. Lucimar é uma amiga muito querida, foi minha aluna, e tenho a honra de vê-la crescer e saber que ela é um talento que poderá brevemente estar quem sabe em posições muito mais importantes e destacadas a serviço da nossa cidade porque ela também é uma republicana. Isto é mais importante do que as posições pontuais, eu não arbitro como já falei anteriormente sobre a opinião dos demais partidos, tenho respeito por todos eles, agora defendo e consolido efetivamente a posição do PMDB que é o partido pelo qual tenho delegação para falar.

BM: Já é sabida a pré-candidatura do PCdoB com Jean Fabrício, o PSDB e o PSB também terão candidatos e o PT lançou no final do ano passado as pré-candidaturas de Odir pelo grupo do prefeito Guilherme Menezes e, logo em seguida, de Zé Raimundo e Waldenor. Como você vê essa movimentação no cenário político municipal, de certo modo ainda existe tranquilidade para que o PMDB tenha reais chances de chegar à prefeitura?

GO: Temos confiança de que temos o melhor nome para disputar a eleição no executivo da cidade e o nosso nome é do pré-candidato Herzem Gusmão. Ainda falo que é pré-candidato, pois, só se é candidato de fato quando se tem convenção. Então, temos que ter a famosa paciência histórica, hoje temos uma reunião de diversas lideranças, inclusive o Grupo Independente, que temos o maior respeito pelo grupo de partidos que compõem esta agremiação. Entendemos que a oposição de Conquista, ela é única, nós somos oposição ao projeto que se está estabelecido há vinte anos e temos essa visão diferente por entender que esse projeto já cansou, pois, não responde mais na cultura, na educação, na saúde, no desenvolvimento econômico que a cidade imagina que a gente precisa ter.

BM: Como você vê essa inserção do Grupo Independente dentro do contexto político de Vitória da Conquista?

GO: A democracia é um processo livre e pressupõe diferentes opiniões, ideias e correntes. O Grupo Independente em si não existe enquanto partido político e não faz convenção. Citamos como uma referência de um movimento de um companheiro que está se esforçando e ninguém pode negar o esforço do Romilson Filho na direção também de ser uma alternativa. Enquanto presidente do PMDB reafirmo que está posto o nome do nosso pré-candidato as eleições municipais pelo partido que é  o de Herzem Gusmão.

BM: Você preside uma sigla histórica, um partido que em termos de oposição aqui em Conquista é um dos mais fortes e hoje o PMDB juntamente com o seu pré-candidato é apontado por algumas pesquisas para a sucessão municipal nas próximas eleições deste ano. Você seria uma candidata à vereança em Vitória da Conquista?    

GO: No momento apropriado me posicionarei de modo a favorecer o projeto político de meu partido. Se o partido me chamar para a disputa estarei lá respondendo aos anseios dele, agora, se o partido entender que estrategicamente é melhor que eu não dispute, então, não estarei na disputa. Não tenho projetos pessoais, mas sim, político partidário. Minha responsabilidade hoje à frente do partido é conduzir e estabelecer as conversas e as articulações. Não posso ser de forma alguma precipitada ou impor qualquer condição que seja.

1 resposta para “Geanne: “Sou apenas mais uma das “marias” que desenvolve as múltiplas funções””

  • Jairo says:

    Venho acompanhando a trajetória política de Conquista em especial de Jeane a longo tempo, torço pelo sucesso dela e creio que devemos mudar o quadro político que aí está, assim como colocar políticos no poder que tenham qualificações morais para mudarem o que está aí, como Cidadão Americano que hoje sou gostaria de ver ao menos minha cidade aos moldes políticos que vivemos aqui.

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alessandro tibo


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