Tragédia no Maracanã: Furacão derruba Urubu
O que parecia impossível se materializou ao final dos 90 minutos com a presença de 30 mil torcedores no Maracanã.
Renato Gaúcho com a sua bela estampa masculina, trajando uma roupa de modelo, andava de um lado para outro à beira do gramado. Com a mão no queixo, incrédulo, não conseguia esconder o ar de fragilidade humana ao ver o seu time quedar-se, sucumbir, ser vítima de um desastre de proporções inimagináveis quando a ficha cair e todo o império rubro-negro perceber que ele não é tão poderoso quanto crê.
O Atlético Paranaense atropelou, passou por cima da carreta do clube que tem o melhor plantel do futebol brasileiro no movimento. A tragédia é tão avassaladora que estou sem saber qual amigo flamenguista irei socorrer, a todo instante chega um pedido de socorro.
Brincadeiras à parte, fica muito claro que ninguém é senhor absoluto de nada, imagino o que não deve estar passando pelas cabeças de Gabigol, Bruno Henrique, Pedro, Diego e todos os outros jogadores.
O Furacão já havia avisado que não estava para brincadeira. Lá em Santa Catarina o Atlético deixou muito claro que não estava brincando, cedeu o empate ou tiraram-lhe a vitória depois de um penalty duvidoso.
3 x 0 inquestionável, indiscutível, poderia ter sido quatro já que os contra ataques atleticanos eram terríveis, como foi o terceiro gol.
Não podemos negar que o Flamengo pressionou, tentou chegar ao empate quando ainda perdia por 1 x 0 e por 2 x 0, só que a defesa adversária esteve intransponível, nenhuma enchente, tsunami ou mesmo um furacão arrebentaria com ela.
A vida é assim, quando a gente menos espera a casa cai, o importante é ter muitos amigos para encontrar um ombro pra chorar.
Quem nasceu pra ser rei, nunca perde a majestade!
Mengão querido; ganhando ou perdendo, vc mora em nosso coração!