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O PT e o GOLPISMO

Gutemberg

Por Gutemberg Macedo Júnior

Se estiverem certos os defensores de Dilma e do PT, tenho de fazer um mea-culpa: eu sou “golpista”, somos todos golpistas. Os brasileiros todos, sem exceção, são golpistas.
Aqueles que como eu, hoje defendem o impeachment pelos crimes políticos, eleitorais e de responsabilidade cometidos pela mandatária, que se elegeu com as manobras mais ilegais, imorais e anti-republicanas que combatíamos na época em que a ARENA e o Carlismo na Bahia estavam no poder, somos golpistas.
Porém, aqueles que hoje são contra o impeachment de DILMA e desfiam ofensas das mais diversas naturezas, inclusive de cunho pessoal, contra os que pensam diversamente, Estes também são golpistas.
Ou não fomos todos nós, inclusive estes que se inflamam contra o afastamento de DILMA, quem defendemos arduamente o impeachment de COLLOR, hoje ironicamente aliado de Dilma e Lulla, pelas mesmas razões políticas, econômicas e republicanas de outrora (1992)?
Com razão o Senador Cássio de Cunha Lima.
Não adianta arranjar as teses conspiratórias mais diversas e esdrúxulas possíveis, como as que pululam na rede e são encomendadas pelo PT e pela presidente afastada. Quem deflagrou o impeachment de DILMA foi o povo, foram os ecos das ruas, tal qual no período de COLLOR. Sem isso o Congresso Nacional jamais deflagraria um processo dessa gravidade. Não tinha Eduardo Cunha certo para levar à frente tal iniciativa. Com uma diferença, dessa vez não eram milhares de caras pintadas, foram milhões.
Além do povo nas ruas, a crise econômica também não é tão grave como na época de COLLOR, por erros da equipe econômica?
Ou tal qual COLLOR não há evidente perda de governabilidade de parte de DILMA?
Ou tal qual no período COLLOR as denúncias de corrupção não brotam às dezenas?
Ouvir DILMA afirmar que teve 54 milhões de votos e fingir que não sabemos por quais meios, quem a financiou e ao PT, os métodos utilizados, para entender como legítimas as últimas eleições, é um exercício de cinismo absurdo.
Fingir que não estamos vendo as provas escancaradas do mensalão, do Petrolão, da Lava Jato e tantos outros escândalos de corrupção passa de cinismo, beira a esquizofrenia.
O impeachment é o meio que o povo brasileiro teve para afastar dois presidentes da República no período da redemocratização do país: COLLOR e agora DILMA. É o equivalente ao voto de desconfiança no parlamentarismo.
É verdade, Michel Temmer, eleito pelos mesmos meios de DILMA, também deveria ser cassado. Não fui eu quem votei nele, foram vocês que hoje demonizam o vice.
Ao contrário do que DILMA afirmou em seu interrogatório, os 54 milhões de votos, “legítimos” ou não, não foram dela. São a soma de votos em sua pessoa e na do vice, no PT e no PMDB, sem os quais ela não seria eleita, porquanto milhões de brasileiros não votariam nela sem a aliança espúria que fez.
Aliás, por falar em DILMA, ela me causa vergonha e não outro sentimento: mente para a população brasileira cinicamente, é despreparada intelectualmente até para ler, é arrogante.
Quem mudou neste quadrante da história do país? À esquerda ou o povo?
Por qual motivo o PT abandona e esconde seus símbolos nestas eleições?
Cadê a defesa da ética e dos princípios da moralidade pública que serviram de bandeira e discurso político ao PT?
Todo poder emana do povo e em seu nome será exercido, diz a Constituição do país.
É o que está acontecendo no Brasil. É o que se conclui do movimento que tomou conta do país no ano passado; é o que se conclui da ausência quase absoluta do povo nas ruas agora em defesa da presidente afastada.
Repito então: somos todos golpistas, inclusive aqueles que não abandonaram os princípios constitucionais que são o alicerce da República e que, em nome destes princípios foram às ruas exigir a saída de COLLOR e DILLMA.

1 resposta para “O PT e o GOLPISMO”

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