Vitor Mariá, esse é o nome da fera, é um dos mais ardorosos defensores do forró gonzagueiro, uma marca do povo sertanejo e nordestino. Ele conseguiu resistir aos assédios da “modernidade” que tenta a todo custo atrair os novos talentos para fazer parte desse novo universo da música nordestina, infelizmente, nada que nos apraz em ouvir.

Hoje teremos a honra e o prazer de receber o nosso amigo Vitor Mariá, uma figura que vem produzindo conteúdos, tem um trabalho autoral admirável e merece os nossos aplausos pela qualidade do seu trabalho.

Aguado você para curtir o nosso programa logo mais às sete da noite, e lembrando que a cantora Jeana Lopes, com a sua bela voz, dividirá a bancada com Vitor, transformando o nosso estúdio em um ambiente de altíssima qualidade musical.

Subi as escadas do Amparo, vi seu rosto e uma expressão que não reconheci. 
E eu vi uma moça bonita e uma senhora com altivo semblante.
Dei um meio sorriso a você, não sei se notou.
Enquanto eu amarrava os cadarços, você olhou.
Gosto quando olham e leem o que veem.
São pedaços de realidade.
A moça? Minha irmã. 
A senhora? Minha mãe. 
E eu percebendo seus sorrisos e olhares de maneira natural, espontânea, retribuindo.
Senti-me visto por dentro, desarmado, despido. E gostei.
Moro num lugar onde há muito de mim, onde há calmaria, horizonte em todas as direções, revoadas de periquitos, beija-flor na janela, brisa sempre fresca e verão permanente.
Sempre há música ou comidas, ou os dois.
E do que mais você gosta? 
De todo dia ser diferente.
Penso que amo, às vezes penso que não.
Entretanto, hoje amo no exato instante do pensamento.
Você aprendeu a amar? 
Já mudei de cidade, de casa, de amigos, por vezes por obrigação, outras por vontade.
Sempre tive que aprender a amar.
Qual a sentença que carrega consigo?
Uma camiseta de domingo, trechos de livros, capas de revistas, coisas que vou absorvendo devagar.
Minha citação é que, neste momento, vou me levar a passear, almoçar meu prato de comida chinesa preferido, comprar um vinho, um disco, um filme de amor.
Quer ir comigo?
Tenho tido tempo pra pensar.
Tempo no transporte, a caminho dos destinos, tempo pra ler o mundo, tempo pra meditar.
Qual o seu próprio tempo?
O de alguma canção com viola.
O de dançar de cueca sobre a cama.
O tempo dos livros de cabeceira.
Você gosta de sorrir?
Sim. De chorar também.
Sorrio pelo motivo mais banal e pelo mais profundo.
Gente me faz sorrir, piadas nem tanto.
Boas histórias, cenas inesquecíveis, cheiro de tempero, rostos bonitos (sorri muitas vezes olhando o seu).
E choro com cenas de novelas e filmes antigos.
Você se acha bonito? 
Por dentro, sim. Por fora, nada de extraordinário.
Cortei o cabelo rente ao queixo, divido ao meio ou de lado, como no curso da vida.
E você? Quais seus grandes prazeres de viver?
Comer, dormir, rezar, sorrir, amar, ler, escrever, sonhar e silenciar, entre outros inconfessáveis. 
Você toca instrumentos?
Os mais encantadores.
Toco piano e violão e me divirto com acordeon, pandeiro, triângulo, castanholas, flautas e percussão.
Por que não casou? 
Porque não tenho um canteiro de rosas pra firmar minhas raízes.
Então…você é um feiticeiro? 
Feiticeiros vivem em linha tênue, eternos aprendizes.
Sempre pasmos com o mundo.
Boquiabertos com as coisas que passam à frente.
Quase perdidos.

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O governador Jerônimo Rodrigues fez questão de levar uma grande comitiva de Vitória da Conquista para assistir ele autorizar a licitação e pavimentação asfáltica da BA 262, estrada que liga Pradoso a Bate Pé.

Uma longa espera que, finalmente, ontem, 04, chegou ao fim, quando o governador fez questão de convidar os vereadores que fazem parte da sua base de apoio na Câmara Municipal de Vitória da Conquista, composta de Alexandre Xandó, Andresson Ribeiro, Viviane Sampaio, Waldemir Dias, Fernando Jacaré, Ricardo Babão e Luciano Gomes. Portanto, cada um terá o direito de chegar aos moradores e dizer: “aqui tem um pouco da nossa luta, demorou um pouco, eu sei, mas vai sair”.

Prazo de conclusão da obra? Não sei, mas já é um alento, afinal, era muita expectativa por parte da população que sempre sonhou em ver as máquinas trabalhando naquela localidade. :: LEIA MAIS »

Por Edvaldo Paulo de Araújo

Durante a minha vida, passei por muitas e muitas dores alucinantes. Quantas vezes, pelas ruas de minha cidade, noites de neblinas,  a chuva no meu rosto fundiu com minhas lágrimas? . Sentia-me  absolutamente sozinho, sem amparo, sem palavras de consolo e lutava com o remédio da oração, para acalmar meu coração. Tantas vezes….

Casei, fiz uma família e esses estados minoraram, as dores foram mais aliviadas pelo aconchego dos meus, mas sempre a mesma constatação: a solidão da sua dor.

Ano passado, num pedal fatídico, estava com o meu melhor amigo, Onildo Oliveira Filho, que, no retorno, depois de 17km pedalando, veio a sentir-se mal. Mesmo com os meus cuidados, veio a falecer nos meus braços. Estabeleceu -se, por algum tempo, a esperança de que ele se restabelecesse, mas aconteceu e tinha acontecido no fatídico momento a sua morte. Foi uma dor dilacerante.

É uma grande dor. Durante um bom tempo, o sofrimento da sua perda, a lembrança do momento, a insistência dele naquele dia para pedalar, ficaram impregnados em mim, num sofrimento sem fim.

Refugiei-me em orações, buscando ajuda dos espíritos de luz, guiados pelo amor de Jesus, mas me veio aconstatação de como a dor é solitária, como ela está tão dentro de nós, de como ela fica impregnada no nosso ser, numa solidão sem fim. Por mais que tenhamos amparo, mas há os momentos sozinhos e aí ela aflora e vem a mais ampla e torturante solidão dessa dor.

O que fazer? Diz André Luiz: “Não permita que a dificuldade lhe abra a porta ao desânimo, porque a dificuldade é o meio de que a vida se vale para melhorar-nos em habilidade e resistência”. Não há como fugir, se acalmar, orar e ter a certeza ligada totalmente, a esperança de que vai passar, de que faz parte do viver nesse planeta, que essas alternativas são para aprimorar nossa resistência como diz nosso amado André Luiz.

A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. Não nos pergunteis, portanto, qual o remédio para curar tal úlcera ou tal chaga ou a solidão da sua dor. Lembrai-vos de que aquele que crê é forte pelo remédio da fé. Não sufoque a sua dor, compartilhe, busque ajuda, mas saiba ela é sua e só você vai sair dela.

Pierre Teilhard de Chardin, Jesuíta, paleontólogo, antropólogo francês, que viveu entre 1881 e 1955, autor do conhecimento do livro O FENÔMENO HUMANO, dividiu os homens em três categorias: :: LEIA MAIS »

Os R$160 milhões aprovados pela Câmara de Vereadores, atendendo uma solicitação da prefeita Sheila Lemos, já estão dando os resultados esperados por parte dos parlamentares municipais que foram favoráveis ao projeto, é o caso do presidente da Câmara, Hermínio Oliveira, que “soltou fogos”, bateu palmas e agradeceu a gestora do município por ter dado início ao asfaltamento da rua das Pedrinhas, uma antiga reivindicação dos moradores daquela artéria e que o edil filiado ao Podemos puxou a responsabilidade para si, e, naturalmente, vive um momento de alegria ao ver as máquinas trabalhando, realizando uma obra que beneficiará toda a população da Pedrinhas e Cruzeiro, portanto, a comemoração é mais do que justa.

Na sua fala, além de agradecer a prefeita Sheila Lemos, o vereador Hermínio estende os seus agradecimentos ao deputado Arthur Maia e ao ex-deputado ACM Neto, que atenderam seus pedidos, através de Emendas Parlamentares, trazendo benefícios para a população que reside naquela área, até certo ponto esquecida pelas autoridades.

A eleição, a sucessão municipal, está na ordem do dia. Está, como se diz popularmente, “pegando fogo”, e a temperatura deve aumentar.

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Aqui em Conquista está deixando os bombeiros preocupados, nunca se viu tanto “fogo amigo” na história da nossa cidade. Terrível! Evidente que a política acolhe muita gente ruim, maldosa, mas o que está acontecendo é do mais baixo nível possível.

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A internet deu voz a muita que joga a política para baixo, desqualifica, agem como se fosse um território sem lei. Mas a população já começa a identificar essa gente.

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Já é ou é quase certo que a base do governo Jerônimo Rodrigues terá mesmo duas candidaturas, Waldenor Pereira e Lúcia Rocha. Os dois estão em fase de identificar os seus respectivos vices.

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De qualquer sorte, o governador Jerônimo tem a esperança de que unirá os dois, envidará todos os esforços nesse sentido.

Só que ele não quer problemas, se conseguir, tudo bem, se não… seja o que Deus quiser. :: LEIA MAIS »

A Miconquista voltou para o nosso calendário de festas depois de muita luta, de muita persistência. Trata-se de um resgate, é porque nunca, ao longo da nossa vida, desistimos daquilo que acreditamos, foram mais de 15 anos de espera até que, no ano passado, retornamos com o trio em movimento, o axé voltou embalar os corações do conquistenses e do folião do Massicas.

Tudo aconteceu na hora certa, tudo muito bem planejado, trouxemos o público de volta, cumprimos a lei da meia entrada e também contemplamos o Servidor Público Municipal e Estadual com acesso ao bloco pagando 50%.

Ano passado e esse ano de 2024, como estratégia para tornar a Miconquista um evento atrativo para os jovens que nunca tinham brincado atrás do trio elétrico, e curtido no Massicas ao som de Ivete e Bell, por exemplo, fizemos algo inédito no Brasil: vender Meia Entrada para um bloco de trio na avenida. :: LEIA MAIS »

A sucessão municipal nas principais cidades do interior da Bahia estão ganhando emoções jamais vistas nos últimos 30 anos. A cada dia surge um fato novo, está assim em Feira de Santana, Ilhéus, Vitória da Conquista, claro, e agora foi a vez de Itabuna, que é surpreendida pela fala de Lúcio Vieira, presidente de honra do MDB baiano, que ao contrário de nossa cidade, onde ele não abre mão da candidatura da vereadora Lúcia Rocha, lá, na terra do escritor Jorge Amado, ele pensa diferente: “um partido como o MDB, que tem o vice-governador, que tem secretários de estado, que tem o presidente do partido e será o prefeito de Ibirataia, vocês acham que eu sou sou louco? Eu posso ser gordo, feio, careca, mas tenho juízo. Geraldo será o candidato do PT e com o apoio do MDB”, afirmou para delírio dos presentes.

E assim fica cada vez evidente que em Vitória da Conquista teremos três candidaturas: Sheila, Nonô e Lúcia.

Em tempo: ainda existe o nome do advogado Marcos Adriano, do PDT, que continua na expectativa de conseguir os apoios necessários para prosseguir.

O governador Jerônimo Rodrigues ainda não se pronunciou oficialmente por razões compreensíveis, mas o fará no momento certo, é o que esperam todos os petistas de carteirinha e os partidos da base aliada, para assim partirem para uma campanha difícil, hercúlea, épica, tudo isso na tentativa de buscarem de volta o comando administrativo da cidade perdido em 2016 para o ex-prefeito Herzem Gusmão, que foi reeleito em 2022, vindo a falecer antes de tomar posse, assumindo o seu lugar a vice eleita, Sheila Lemos, e que é candidata à reeleição.

Nonô, em vídeo gravado, afirma que “está muito próximo de aparecerem os candidatos com muitas promessas já conhecidas, falando, falando, falando…” numa clara alusão aos tradicionais políticos, cheios de promessas, e que são conhecidos como candidatos “copa do mundo”, que só aparecem de quatro em quatro anos. E o deputado não quer fazer parte desse time, ele garante que seguirá por outro caminho: “vamos falar menos e ouvir mais. Ouvir especialistas em transporte público, em saúde e educação. Saber o que pensa a população”. :: LEIA MAIS »

A voz belíssima da cantora Joana Lopes que dedilhava o violão e entoava lindas canções deixava claro que o ambiente ali não seria de tristeza e sim de celebração, de gratidão, de reconhecimento ao que representou Onildinho, ou Dr. Onildo Oliveira, como queiram, para a família LABO e também para Vitória da Conquista.

“Nosso pai nos entregou uma empresa sólida, consolidada, funcionando na rua Ernesto Dantas. Onildo sempre foi muito inquieto, intenso, ele sempre quis que o LABO fosse um grande laboratório, mas sempre entendeu que teríamos que avançar socialmente, participar da vida da comunidade, ele sempre teve esse viés”, foram palavras pronunciadas por Dr. Sérgio Oliveira, irmão de Onildo, que mais à frente completou: “Nós estamos dando seguimento ao que ele imaginou. Eu ganhei mais três filhos, Bianca, Lorena e Bio. Juntos estamos honrando o legado que ele deixou”.

Ainda compõe o quadro da família Oliveira na empresa os Drs. Patrícia, Sérgio e Gabriel, filhos de Dr. Sérgio Oliveira e Tânia Ledo, irmã do deputado Waldenor Pereira, que esteve presente ao evento e foi saudado pela prefeita Sheila Lemos.

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Desde que Onildo teve a ideia de construir o largo, ele foi célere, procurou o então prefeito Herzem, até porque precisaria ter a autorização da administração para a execução da obra, lembrando que todo o investimento seria, e como foi, de responsabilidade do empresário.

As manilhas foram compradas e o projeto ganhou vida sob os cuidados do engenheiro Leandro Fonseca, amigo/irmão da família Oliveira.

O tempo passou, não vimos nada acontecer, apesar de tudo estar seguindo os trâmites normais.

Onildo partiu, a família não abandonou o projeto, ao contrário, abraçou e deu seguimento ao desejo do “eterno diretor do LABO “, conforme os familiares referem no convite dirigido aos amigos para assistirem ao ato no início da noite de ontem.

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Os entendimentos com a prefeita Sheila Lemos foram rápidos, visto com bons olhos pela gestora conquistense, e ontem, 01/3, ela fez questão de destacar a importância da família no desenvolvimento econômico da cidade, e ressaltou o espírito solidário de Onildo: “um grande empresário. Ele teve a visão de crescer com a cidade, mas sem esquecer do viés social, algo muito forte nas suas atitudes e ações”. :: LEIA MAIS »