Cardiologista alerta para os cuidados que unem duas potências do corpo: o coração e o cérebro

Neste Dia Mundial de Combate ao AVC, celebrado em 29 de outubro, o alerta é sobre a importância de manter o coração saudável para proteger também o cérebro. O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidades no mundo e, segundo o cardiologista e ecocardiografista, professor do curso de Medicina da Afya Guanambi, Dr. Gabriel Amaral, muitos dos fatores de risco estão diretamente ligados às doenças cardíacas.

Existem algumas doenças que estão muito relacionadas ao AVC e que têm origem no coração: “Doenças das válvulas cardíacas, arritmias como a fibrilação atrial e a insuficiência cardíaca podem formar um trombo dentro das câmaras cardíacas. Quando esse trombo se solta e atinge a circulação cerebral, ele fecha uma artéria no cérebro e pode levar ao AVC.”, explica o especialista.

Entre as arritmias, a fibrilação atrial é uma das que mais preocupam. Segundo o Dr. Gabriel, esse tipo de arritmia pode causar a formação de pequenos coágulos dentro do átrio esquerdo do coração, em uma região chamada aurícula. “Esses coágulos se soltam e, ao atingirem o cérebro, obstruem pequenas artérias, interrompendo o fluxo sanguíneo e provocando o AVC”, detalha.

O diagnóstico rápido é determinante para evitar sequelas graves. O médico ressalta que existem sinais clássicos que podem indicar um AVC em andamento. “Uma assimetria do sorriso, a perda de força em um dos lados do corpo e a dificuldade para falar são os três principais sinais de alerta”, orienta o cardiologista. Ele explica que, quando os três sintomas aparecem juntos, a chance de ser um AVC é superior a 90%. Nesses casos, é fundamental acionar imediatamente o serviço de emergência. O tempo de socorro é essencial, quanto mais rápido o atendimento, maiores as chances de recuperação.

De acordo com o Dr. Gabriel, a prevenção começa com hábitos de vida saudáveis e o controle de fatores de risco, como hipertensão, diabetes e colesterol alto. “A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco, pois causa lesões nas artérias e facilita o acúmulo de placas de gordura. Quando essas placas se formam no coração, podem causar um infarto; quando se formam nas artérias cerebrais, resultam em um AVC”, explica.

O cardiologista reforça ainda a importância de uma rotina equilibrada: praticar atividades físicas, controlar o peso, ter uma alimentação com menos sal e gorduras saturadas, evitar alimentos ultraprocessados e manter o acompanhamento médico regular. “Quando cultivamos hábitos saudáveis, reduzimos significativamente as chances de desenvolver doenças que aumentam o risco de AVC. Proteger o coração é também proteger o cérebro”, conclui o professor.

Sobre a Afya

A Afya, maior ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior, 33 delas com cursos de Medicina e 25 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde em todas as regiões do país. São 3.653 vagas de Medicina aprovadas e 3.543 vagas de medicina em operação, com mais de 24 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da Medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de Medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil e “Valor 1000” (2021, 2023, 2024 e 2025) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do Pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em: www.afya.com.br e ir.afya.com.br.