O Brasil e o mundo assistem, boquiabertos, à “guerra” que acontece no Rio de Janeiro, trazendo pânico à população, que cada vez mais se sente insegura

Lamentavelmente, meus amigos, nós estamos testemunhando uma barbárie na cidade maravilhosa chamada Rio de Janeiro. É triste constatar que estamos vendo escorrer entre os dedos, como água, os títulos de um país pacífico, festivo, acolhedor. Ao contrário disso, somos hoje protagonistas de um mundo de caos, e é preciso reconhecer: há muito tempo vivíamos uma paz mascarada, uma trégua ilusória.
Não somos mais aquele Brasil que encantava o mundo com suas belezas naturais, suas praias, sua música, seu espírito de cordialidade e fraternidade. O que se vê agora, infelizmente, é o desmoronamento de uma imagem construída ao longo de décadas.
O Rio de Janeiro, cenário dos grandes carnavais, dos eventos que projetaram o Brasil, se transformou em palco de horror.
Hoje, a capital maravilhosa exibe corpos estendidos no meio da rua, como se fossem frutas esparramadas em um CEASA, prontas para serem descartadas. É doloroso, é revoltante.
Estamos vivendo uma fantasia perigosa, fingindo não enxergar o abismo à nossa frente. E vejam bem: hoje é o Rio, mas amanhã pode ser qualquer outro estado. Lá, talvez, o crime tenha avançado mais por conta da impunidade e da permissividade, mas a verdade é que o crime organizado ganhou musculatura em todo o país.
É preciso que os governos se unam, independentemente da coloração partidária. Que os municípios, os estados, o Ministério Público e a sociedade civil se ergam juntos para restaurar o direito mais básico de todos: o direito de ir e vir.
Que as famílias possam novamente levar seus filhos à escola, ir à feira, ao mercado, à igreja, ao estádio, viver sem medo.
Que os cariocas e os turistas possam sentar nos calçadões de Copacabana, tomar um chope, comer uma pizza, conversar, rir… e voltar pra casa em paz.

















