Sem dúvida alguma, a Miconquista está consolidada. Ao findar esses dois dias de alegria e emoção vividos pelos foliões de Vitória da Conquista — e de outras cidades do Brasil que vieram até aqui, para a capital do Sudoeste — vimos um povo vibrante, batendo palmas, aplaudindo, curtindo a alegria de ter o trio elétrico de volta à avenida, para que o folião aproveitasse da forma mais intensa possível.

Evidente que o Massicas e a Agito Produções estão à frente da realização. Mas nós já entendemos — e graças a Deus por isso — que essa festa não nos pertence mais. Ela está de volta para os braços do povo, para os braços dos foliões que tanto curtiram a nossa micareta durante os anos 90 e 2000. Foi um período longo de silêncio. Na verdade, um silêncio sepulcral. E os foliões nos cobravam: “Por que não trazer de volta, Massinha, a festa?”

Encorajados por esse sentimento que sempre tivemos dentro de nós, arregaçamos as mangas e fizemos com que as imagens e as lembranças afetivas das famílias — pais e filhos juntos no Bloco Massicas ou em tantos outros blocos que embelezavam o circuito quilométrico — voltassem à tona. Era um trajeto que saía do Centro de Cultura até a Avenida Bartolomeu de Gusmão. Lá, fazia-se a curva em frente ao Hospital do Samur, e o trio elétrico, majestoso, serpenteava pela avenida até chegar de volta à Pracinha do Gil. E ali se despedia dos foliões, quando os artistas diziam, em voz forte: “Até o ano que vem!”

Isso mexia conosco. Ficava armazenado no peito, no coração. Mas graças a Deus — e à força que o Mestre nos deu — voltamos. Junto com os nossos diretores e com a cidade que abraçou essa festa, nós voltamos.

Voltamos firmes e fortes. E agradecemos a cada folião, a cada apoiador, a cada órgão público que nos apoiou e que vestiu a camisa — ou mesmo o abadá — junto conosco. E assim, trouxemos de volta a nossa festa. Até 2026!

Os nossos agradecimentos à Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista, à Secretaria de Turismo do Estado por ter acolhido as emendas dos deputados Tiago Correia e Fabrício Falcão, à Polícia Militar, ao Corpo de Bombeiros, à Guarda Municipal, à Polícia Civil — e a você, folião querido.

Até o ano que vem, se Deus quiser!