Uma trajetória marcada por afeto e boas lembranças

O último domingo, 16 de fevereiro, foi um dia especial. Pedro Augusto, mais conhecido como Gugu ou carinhosamente chamado de Guinha, celebrou 70 anos de vida com a mesma alegria e entusiasmo que sempre marcaram sua trajetória.

Uma herança de paixão pelo futebol

Para falar de Gugu, é impossível não recordar de Zé Pratés, figura lendária das tardes de domingo no Estádio Lomanto Júnior, quando o Conquista Esporte Clube, com craques como Naldo e Piolho, fazia história e impunha respeito dentro e fora da Bahia. O time era comandado pelo inesquecível Zé Maria Areas, e, nas arquibancadas, lá estava seu Zéu, pai do aniversariante, vibrando intensamente, correndo de um lado para o outro, bem à margem do fosso que separava os torcedores do campo. Sua paixão pelo futebol e pelo time da cidade está marcada na memória de todos que viveram aquele período mágico.

Uma amizade de décadas

Minha amizade com Guinha vem de longe. Desde os tempos em que ele morava na Rua das Sete Casas, hoje Rotary Club, jogávamos bola no campinho de terra do Colégio Barão de Macaúbas, onde atualmente se encontra o Fórum João Mangabeira. Nossa amizade é forte como pedra, resistente e incondicional.

Ontem, ao encontrá-lo no elevador do nosso prédio, ele me disse, com um brilho no olhar:

“Massa, quando acordei, agradeci a Deus, dei um grito de alegria e comemorei por estar celebrando 70 anos de vida. Isso chamou a atenção de Margarida”, contou ele com um sorriso estampado no rosto.

Uma comemoração digna da sua história

E Margarida, sua esposa e grande companheira, fez jus ao momento. Com capricho e carinho, transformou o aconchegante apartamento do casal em um verdadeiro salão de festa. Máscaras, caretas, serpentinas – tudo remetia aos antigos carnavais do Clube Social Conquista, trazendo de volta um tempo de pura nostalgia e felicidade.

O encontro foi ainda mais emocionante com a presença de amigos queridos, reunidos para celebrar a vida de Guinha, batendo palmas, sorrindo e compartilhando lembranças. A família, orgulhosa, participou desse momento especial, reafirmando a importância dos laços que nos unem.

A vida é feita de momentos

Guinha, meu amigo, a vida é feita desses momentos únicos. E ontem, sem dúvida, foi um deles. Voltamos para casa felizes, sem fazer algazarra, mas pulando de alegria, esperando o carnaval chegar – porque, afinal, a festa nunca acaba para aqueles que sabem celebrar a vida com intensidade.

Feliz 70 anos, Guinha! Que venham muitos outros!