Ingrid Aragão: Conquistense é premiada no 21º Prêmio Núcleo Destaque como arquiteta ao decorar apartamento de 300m² em Salvador.
Amigos, é com muita alegria, que eu estou passando para o conhecimento da nossa cidade uma notícia importantíssima e que consideramos que chega num momento propício, em clima de festas de final de ano, de comemorações.
E a figura ilustre que nós vamos fazer um breve comentário é Paulino Fonseca e a professora, a nossa querida professora Sofia Aragão. O casal nos traz memórias da história de ambos aqui na nossa cidade, pela religiosidade, pelo espírito de pertencimento da nossa cidade, da família como um todo. Do tio Leandro Fonseca, dos tios, aliás, Paulinho, dos irmãos da mãe Sofia, que foi minha amiga, ou melhor, é minha amiga, e sempre esteve conosco dentro Massicas, nos nossos eventos.
É motivo de orgulho para a nossa cidade saber que mais uma conquistense é premiada pela sua capacidade, pela sua competência. E, desta feita, eu trago aqui a jovem Ingrid Aragão, arquiteta, e que vocês lerão a matéria sobre o feito dela, sobre o prêmio que chega ao nosso conhecimento nesse instante de confraternização, de festas de final de ano e que, sem dúvida alguma, é mais uma alegria para a nossa cidade.
Eu vibro, eu fico radiante, e confesso que, envaidecido, saber que Vitória da Conquista tem se projetado cada vez mais no cenário estadual, nacional e também com nomes que rompem fronteiras e chegam até a outros países, dada a sua capacidade e o seu profissionalismo.
Mais uma conquistense, nesse caso, uma conquistense querida, é premiada como arquiteta, e que traz dentro de si a história da família, dos afetos, do humanismo. Ela é premiada porque, através da sua obra, a decoração de um apartamento de 300 metros quadrados mostrou toda a sua sensibilidade.
Ingrid, parabéns! Você orgulha não só a sua família, mas a nossa cidade, que é dotada de muitos profissionais da arquitetura e que são incríveis, assim como você. Parabéns, querida.
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No último dia 28 de novembro, aconteceu em Salvador o 21º Prêmio Núcleo Destaque, promovido pelo Núcleo de Decoração da Bahia. O evento reconhece os melhores projetos de arquitetura e design de interiores do estado e foi realizado no Cerimonial Cunha Guedes, noCorredor da Vitória.
Para celebrar os talentos baianos, o Alô Alô inicia hoje uma série especial em que apresentará cada um dos nove trabalhos premiados, assim como seus autores.
E para começar, ninguém melhor do que uma tricampeã do prêmio.
Na categoria Apartamento residencial acima de 250m2, a vencedora foi a arquiteta Ingrid Aragão Villa, que há cerca de nove anos comanda um escritório com o seu nome.
Formada em Arquitetura pela UFBA e mestre em Arquitetura Sustentável pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, Ingrid é uma profissional que acredita muito na conexão entre o ambiente e quem vive nele. Algo que perpassa a produtividade, o humor e interfere até nas relações interpessoais.
“O ambiente tem o potencial de mudar a gente, tanto para as coisas boas, quanto para as ruins. Por isso o projeto residencial tem de ter não só a cara, mas a alma de quem vai viver nele. As especificidades da família, as referências pessoais, heranças, lembranças… Porque no fim, essa pessoa precisa ter vontade de voltar pra casa”, reflete Ingrid.
Um apartamento vivo
Com sua arquitetura funcional, detalhista, mas de estética limpa e acolhedora, a Ingrid Villa Arquitetura foi premiada pelo projeto de um apartamento de cerca de 300m2, tomado pela iluminação natural e o verde natural das plantas. Com destaque para as heranças afetivas, ela considera que este é o projeto que mais se orgulha em ter realizado, por justamente ter conseguido mesclar todos esses pontos de sua identidade criativa.
“Nesses grandes espaços, o desafio é você conseguir ter um aproveitamento inteligente para o que o projeto pede. Por exemplo, nessa área de estar, facilmente caberiam quatro ambientes, mas equacionamos a quantidade de móveis e objetos de modo que mantivemos a amplitude sem perder a integração desses ambientes”, explica.
Tal desafio engloba também uma busca pela valorização de uma arquitetura soteropolitana que ainda se mostra, muitas vezes, conservadora.
“Nós temos ótimos arquitetos que não têm tanta visibilidade quanto deveriam. A arquitetura de Salvador pode ser ainda mais criativa, mais ousada no uso dos materiais, das cores e das composições com a nossa arte popular, o barro e as diversas madeiras, até para servir como tradução dessa vibração e dessa energia que são nossas e que só nós temos como oferecer ao Brasil”, comenta Ingrid.
Inspirada em escritórios como SuperLimão, Gui Mattos, Isay Weinfield e Carvalho Araújo, a baiana coleciona trabalhos premiados. O maior deles é o novo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, projetado pelos novaiorquinos do Diller Scofidio + Renfro. A experiência na construção desse prédio fez com que Ingrid visualizasse o equilíbrio da super criatividade arquitetônica com os limites racionais da engenharia.