Tradutoras e intérpretes de Libras no Festival de Arte e Música Unimed do Sudoeste
O Festival de Arte e Música Unimed do Sudoeste, o Famus, chega na sua segunda edição coberto de expectativas, até porque o evento do ano anterior foi sucesso, revelou talentos, consolidou nomes como o da vencedora Ana Barroso, já conhecida do público, mas que tem no seu currículo um prêmio do evento que passou a ser referência em todo o estado.
A produção de 2020 fez um trabalho impecável e lançou uma semente para futuras edições.
A Unimed do Sudoeste colocou no seu calendário anual como prioridade o Famus, e buscando cada vez mais inovar traz um corpo de jurados tão eficiente e comprometido como o do ano anterior e apresenta o conquistense João Omar, representando o sudoeste baiano, e os renomados artistas Pierre Onassis, Del Feliz e Sarajane para abrilhantarem o julgamento de futuros talentos que serão consagrados nos dias 15/16/17 de outubro.
As jovens Jaqueline França e Kelly Cristina Serra são duas presenças confirmadas nos três dias do evento como tradutoras e intérpretes de Libras, e sobre o assunto Jaqueline me enviou o seu parecer, o que significa o Festival contar com esse tipo de comunicação:
“O profissional intérprete é aquele que interpreta a mensagem de forma “precisa e apropriada” de uma língua para permitir que a comunicação aconteça entre pessoas que não usam a mesma língua, isto é, o profissional intérprete intermedia a interação comunicação.
Os intérpretes de Libras são responsáveis por facilitar a comunicação de maneira profissional para a garantia do acesso à informação para a pessoa surda que se comunica por meio da Língua Brasileira de Sinais.
A participação desses profissionais nos ambientes midiáticos, garantem o acesso por ajudar na comunicação entre pessoas ouvintes e com deficiência auditiva, ou entre surdos.
É importante reconhecer o trabalho desses profissionais para que os impedimentos na comunicação com o surdo possam ser eliminados principalmente para que a interação aconteça contribuindo com o desenvolvimento como cidadãos, como pessoas que lutam pelos direitos assegurados por lei e, principalmente, para serem entendidos na sua forma de se comunicar.”