“Nada como um dia após o outro”! Essa máxima está presente nesta matéria que trata do metanol nas bebidas alcoólicas. Já temos algo que poderá evitar esse absurdo.
Amigos e amigas, há cerca de vinte dias o Brasil amanheceu chocado com uma notícia devastadora. Uma tragédia que se espalhou por todos os meios de comunicação, televisão, rádio, blogs, jornais e redes sociais, revelando que jovens haviam morrido após consumir bebidas alcoólicas contaminadas com metanol.
O susto foi enorme, a dor, imensa. Muitos desses jovens, ao ingerirem a bebida destilada, começaram a passar mal e, infelizmente, vários não resistiram. Outros ainda estão sob observação médica, e a nossa esperança é que nenhuma família precise reviver tamanha dor.
Mas, como diz o ditado popular que intitula esta matéria, “nada como um dia após o outro”. E o que queremos dizer com isso é que já surge uma luz no fim do túnel.
Uma faculdade do Nordeste, através de seus pesquisadores, desenvolveu um simples, mas revolucionário instrumento: um canudo colorido capaz de detectar a presença de metanol em qualquer bebida, seja num copo, taça ou lata. Um avanço que pode salvar inúmeras vidas, permitindo identificar rapidamente se há contaminação.
Se essa tecnologia for realmente adotada e disponibilizada, estaremos diante de um marco na prevenção de tragédias como a que o país viveu recentemente.
A ciência, mais uma vez, vem em socorro da vida.
Leiam a matéria completa abaixo e vejam como esse pequeno objeto pode representar um grande passo na proteção da nossa juventude:
A cor que protege antes do gole
Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba desenvolveram uma inovação silenciosa, mas de impacto profundo: um canudo inteligente que muda de cor ao entrar em contato com metanol. A substância, tóxica e potencialmente letal, tem sido responsável por inúmeros casos de intoxicação no Brasil e no mundo, seja por adulteração acidental ou criminosa de bebidas. A proposta do projeto é simples e eficaz — alertar o consumidor antes que o perigo seja ingerido.
O dispositivo ainda está em fase de testes, mas já aponta para um futuro em que a segurança alimentar e social poderá ser ampliada por soluções discretas e acessíveis. É como instalar um alarme invisível no copo — sem interferir no momento, mas pronto para agir quando necessário.
Historicamente, avanços em saúde pública vieram de medidas preventivas. Da pasteurização ao cinto de segurança, o que protege é aquilo que age antes do dano. O canudo inteligente segue essa lógica: não cura, mas evita. E, ao fazê-lo, transforma o ato cotidiano de beber em um gesto consciente.
Se aprovado e distribuído em larga escala, o dispositivo poderá ser adotado em bares, festas, eventos e até em ambientes domésticos. Mais do que tecnologia, representa cuidado. Porque proteger a vida não exige grandes aparatos — exige atenção ao detalhe.
Fonte: Universidade Estadual da Paraíba