:: 2/set/2025 . 13:55
O Brasil vive um momento histórico, ao assistir ao julgamento do ex-presidente Bolsonaro e de vários militares de alta patente. Como será o nosso Day After?

O nosso país, o Brasil, vive um momento histórico. Na verdade, uma situação que jamais poderíamos imaginar. Nós passamos, evidentemente, por um processo de reconstrução da democracia no país, após o golpe militar de 1964, que durou 21 anos, e o país conviveu com essa situação até que tivemos eleições diretas, pudemos votar para presidente da República e, paulatinamente, o país vem caminhando para consolidar a sua situação de democracia verdadeira, plena e absoluta. Passamos por diversos momentos difíceis, turbilhões, o país em efervescência, mas, é claro, podemos dizer hoje que somos um país que vive uma democracia, embora ainda em fase de definição. A coisa não é fácil, não se define de uma hora para outra, é um processo, é uma construção por parte de todos os seus filhos, esse país imenso, que tem uma história bonita e que o mundo admira.
Somos uma potência, embora ainda vivamos na pobreza, um país com desigualdades incríveis. Hoje, os brasileiros estão em frente à televisão, nas redes sociais, acompanhando pela imprensa o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro — não apenas ele, mas também militares de alta patente, que estão sentados no banco dos réus. O que será o amanhã? O nosso pós-julgamento do Bolsonaro, como será que o brasileiro vai enxergar o país do futuro? O que acontecerá?
É preciso que nós tenhamos a maturidade de enxergar e entender que, em qualquer situação, as instituições, as escolas, os sindicatos, o nosso país, enfim, vivem sob regras, sob leis, e daí nós somos obrigados e temos o dever de cumpri-las. Vamos, portanto, aguardar o que acontecerá a partir de hoje, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro sentará ao lado de colegas de governo que estarão sendo julgados, e aí sim nós teremos uma definição do que será o país depois desse julgamento histórico.
Tiago Correia é o líder da oposição ao governo do estado. Ele estaria articulando uma aproximação com Jerônimo, via Adolfo Loyola?

A política é uma ciência, é uma arte. Pra exercê-la é preciso, sobretudo, maturidade, mas não é possível abrir mão da relação institucional do republicanismo e, principalmente, da civilidade. É sabido por todos que o ilustre secretário do governo Jerônimo Rodrigues, Adolfo Loyola, é tido — e é, de fato — como um gentleman. É uma pessoa de fino trato. Ele recebe os opositores, dialoga, conversa de forma bastante consciente, civilizada, evidentemente prima pela lealdade ao governo que integra e defende, mas, ao mesmo tempo, entende que é preciso relacionamento.
E eu tenho certeza absoluta de que Tiago Correia, que é o líder da oposição ao governo do estado na Assembleia Legislativa, membro do PSDB e talvez o principal quadro do partido no interior da Bahia, também é uma pessoa de fino trato. Portanto, os dois se entendem perfeitamente.
Agora, sai a notícia de que o PSDB está meio estremecido com o União Brasil, principalmente depois da confirmação de que a prefeita Sheila Lemos tem como candidato à Assembleia Legislativa o doutor Wagner Alves, seu esposo. Isso trouxe certo desconforto por parte do deputado Tiago, que foi votado expressivamente em Conquista, com aproximadamente 12 mil votos. :: LEIA MAIS »
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