Amigos e amigas, caros leitores do Blog do Massinha, a política é uma arte que exige maturidade. Mais do que consciência política ou ideológica, é preciso que cada militante, cada vereador, cada dirigente partidário, tenha clareza interna de suas escolhas.

Muito se comenta, hoje, sobre os apoios que estão sendo costurados para as eleições de 2026, principalmente na disputa por vagas na Assembleia Legislativa da Bahia e na Câmara Federal. Vitória da Conquista, com seus quase 400 mil habitantes, possui 23 vereadores eleitos e centenas de lideranças políticas que, mesmo não alcançando uma cadeira no Legislativo municipal, tiveram votação expressiva e conquistaram relevância. A partir de 500 votos, por exemplo, já se constrói uma referência eleitoral e, a partir daí, inicia-se uma trajetória de sobrevivência política.

É justamente sobre esse cenário que candidatos de Salvador, veteranos ou estreantes, têm buscado apoio em Conquista. As lideranças locais, com seu peso nas comunidades, acabam funcionando como ponte para a transferência de votos, seja em favor de quem tenta renovar mandato ou de quem sonha com a primeira eleição para o Parlamento Estadual ou Federal.

Nos bastidores, já se observam definições e também surpresas. Um exemplo é o movimento em torno de um vereador de Salvador, presidente da Câmara daquela cidade, que aparece como provável candidato à Assembleia Legislativa com o apoio de lideranças conquistenses, entre elas, o presidente da Câmara de Vitória da Conquista, Ivan Cordeiro.

Mas, como todos sabemos, política não se decide de forma antecipada. O apoio hoje anunciado pode não ser o mesmo de amanhã. Ainda que não se trate especificamente do caso de Ivan, essa máxima vale para qualquer liderança, como Dudé, Paulinho Oliveira e até mesmo a vereadora Lara Fernandes, que, por sua vez, já cravou seu apoio em Márcio Marinho.

E quanto aos demais?

• Quem será o candidato de Hermínio Oliveira?

• Quem contará com o apoio de Edvaldo Ferreira Júnior?

• Qual nome será abraçado por Subtenente Muniz?

Perguntas que seguem abertas.

A política é dinâmica, volátil, quase como as nuvens: muda de forma e de lugar a todo instante. O que hoje parece certo, amanhã pode se desfazer. O que parecia improvável, pode ganhar corpo e se tornar realidade.

Por isso, o melhor a se fazer é observar com atenção os movimentos que já estão em curso e aguardar as definições. Afinal, estamos apenas no início de uma caminhada que promete ser intensa até 2026.